Cotada para ser candidata à presidenta e até mesmo ocupar a vice na chapa de Lula (PT), a empresária Luiza Trajano, dona da rede varejista Magalu, fez suspense sobre seu voto em artigo na Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (30), em que lembrou o atentado que deixou 22 pessoas mortas em Manchester na Inglaterra durante uma apresentação musical e citou a banda inglesa Oasis.
"Em 2017, uma grande tragédia aconteceu em Manchester, na Inglaterra, quando um atentado matou 22 pessoas que estavam em um show da cantora Ariana Grande. Os moradores de Manchester resolveram, então, se reunir para celebrar um minuto de silêncio. Foi quando uma mulher começou a cantar uma música da banda Oasis; logo, foi seguida por todos os participantes. O refrão da música é: 'Não olhe para trás com raiva'", escreve a empresária.
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Para Luiza, a história mostra que "não é necessária a ira coletiva para lidar com a situação", emitindo uma clara sinalização de apoio a Lula, que vem pregando o amor contra o discurso de ódio propagado por Jair Bolsonaro (PL) desde as eleições de 2018.
"Neste domingo (2) de votação, em que não sabemos se teremos segundo turno ou se a eleição se encerrará, nós, brasileiros, podemos nos inspirar na população de Manchester e não olhar para trás com raiva. Mesmo que a disputa pela Presidência da República se prorrogue até o final de outubro, precisamos nos concentrar nas necessidades urgentes do povo brasileiro e fazer escolher, cada um conforme sua vontade, mas sem rancor. Precisamos unificar o país, seja qual for o resultado da eleição", escreve.
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