ELEIÇÕES 2022

Com Bolsonaro, 10 milhões de brasileiros passaram a viver na extrema pobreza

O CadÚnico, cadastro do próprio governo, registrou em setembro o maior número de pessoas em extrema pobreza no Brasil desde sua criação, em 2001

Pobreza.Créditos: FAO
Escrito en ECONOMIA el

Os dados são do Cadastro Único, o CadÚnico, ou seja, do próprio governo. De janeiro e 2019, início da gestão de Jair Bolsonaro (PL), até setembro de 2022, aumentou em 10 milhões o número de pessoas que vivem na extrema pobreza no Brasil.

Em dezembro de 2018, eram 39 milhões de brasileiros nessa condição.

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O CadÚnico registrou em setembro o maior número de pessoas em extrema pobreza no Brasil desde sua criação, em 2001. São 49 milhões de brasileiros (23% da população brasileira) que afirmam não ter renda suficiente para sobreviver e precisam de auxílio governamental.

O CadÚnico

O CadÚnico é o banco de dados utilizado pelo governo para conhecer as características das famílias que dependem da assistência social.

Criado no final da gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em julho de 2001, o CadÚnico se tornou uma referência mundial em banco de dados sociais.

Raio-x da extrema pobreza no Brasil (setembro de 2022):

Por região:

Nordeste - 23.252.845 (40,3% da população)

Norte - 6.650.230 (35,1% da população)

Sudeste - 13.908.435 (15,5% da população)

Centro-Oeste - 2.304.644 (13,8% da população)

Sul - 2.940.610 (9,6% da população)

Por sexo:

Masculino - 21.039.738

Feminino - 28.017.026

Por moradia:

Urbana - 35.923.623

Rural - 12.959.703

Sem Resposta - 173.438

Por cor/raça:

Parda - 33.164.405

Preta - 3.478.672

Branca - 11.578.018

Indígena - 566.031

Amarela - 262.780

Por idade:

Entre 0 a 17 - 20.156.321

Entre 18 a 24 - 6.292.252

Entre 25 a 34 - 7.229.809

Entre 35 a 44 - 6.581.823

Entre 45 a 54 - 4.982.784

Entre 55 64 - 3.158.317

Maior que 65 - 655.458

Com informações da coluna de Carlos Madeiro, no UOL