Mais uma etapa do plano de desmonte do Estado brasileiro, que está sendo escondido por Jair Bolsonaro (PL) durante as eleições, foi revelado neste domingo (23) pelo jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
VEJA LISTA: Avalista da Globo na eleição de Bolsonaro, Guedes tem plano para destruir a economia
Te podría interesar
Após vazamento das informações sobre a desindexação dos reajustes do salário mínimo e da aposentadoria pelo índice da inflação, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem pronto um plano para privatizar o Banco do Brasil já em 2023, caso Bolsonaro seja reeleito.
O banco estatal, essencial para equilíbrio de juros junto a instituições privadas, seria o primeiro da lista. Em seguida, a Petrobras será entregue ao capital internacional, segundo o jornalista.
Te podría interesar
A estatal do petróleo, uma das maiores do mundo, é alvo de cobiça nos neoliberais desde o governo FHC, mas diante da importância nas contas públicas do Estado e no financiamento de projetos e ações sociais não foi privatizada até o momento.
Arrocho para 75 milhões de brasileiros
Maquiando o perfil neoliberal agressivo, Guedes pretende usar um segundo mandato de Bolsonaro para cumprir as promessas ao sistema financeiro e desmantelar o estado brasileiro através da política de privatizações, retirada de direitos e entrega de setores essenciais, como energia, saúde e educação ao setor privado.
O plano de acabar com a correção do salário mínimo e da aposentadoria pelo índice da inflação vai causar um arrocho salarial para cerca de 75 milhões de brasileiros.
O vazamento do plano faltando menos de 10 dias para as eleições foi criticado pela campanha de Bolsonaro, que vê "sabotagem" dentro do próprio rol de apoiadores do presidente.
Na "super live" - que durou apenas 8h das 22h horas previstas - neste sábado (22), Guedes disse para os trabalhadores "confiarem" em Bolsonaro.
"Trabalhador, aposentado, pensionista, confie no presidente Jair Bolsonaro. No meio da guerra, da pandemia, é claro que vamos dar aumentos. O presidente desde o início tem a grande preocupação com os 'invisíveis'", apelou Guedes.