Enquanto Bolsonaro (PL) corre o país em busca de um novo mandato, o ministro da Economia, Paulo Guedes, prepara uma proposta para eventual novo governo de extrema direta. A ideia é que o chamado "novo marco econômico" só seja apresentado após a realização do segundo turno, caso o presidente conquiste mais quatro anos à frente do Palácio do Planalto.
Na nova proposta econômica, Paulo Guedes propõe o fim da correção pela inflação passada do salário mínimo e dos benefícios previdenciários. A ideia é apresentar uma proposta de emenda constitucional (PEC) no dia seguinte ao segundo turno.
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Segundo informações da Folha de S. Paulo, que teve acesso ao plano econômico de Guedes, a proposta estabelece que o salário mínimo e os benefícios previdenciários "deixam de ser vinculados à inflação passada [...] a nova regra considera a expectativa de inflação e é corrigido, no mínimo, pela meta de inflação".
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Com a mudança proposta por Guedes, abre-se a possibilidade de uma correção do salário mínimo e dos benefícios previdenciários abaixo da inflação. Ou seja, o plano de Guedes prevê uma não atualização do salário mínimo, diminuindo ainda mais o poder de compra das famílias brasileiras. Bolsonaro e Guedes pretendem congelar o salário e as aposentadorias.
Por meio de suas redes sociais, o líder do MTST e deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP) fez uma alerta à população de que, caso Bolsonaro se reeleja, no dia seguinte vai congelar salários e aposentadorias mediante a nova proposta de Guedes.
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Com informações da Folha de S. Paulo.