O candidato derrotado à Presidência, Ciro Gomes, tem sofrido pressão da executiva nacional do seu partido, o PDT, para entrar em campo em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na reta final do segundo turno.
Ao contrário de Simone Tebet (MDB), no entanto, Ciro se nega a apoiar diretamente Lula ou se engajar na campanha.
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Correligionários do partido, por sua vez, tem uma outra alternativa para Ciro: que ele, ao menos, parta para o ataque contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), com a sua tradicional eloquência.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e o secretário nacional da legenda, Manoel Dias, têm se empenhado em convencer Ciro a sair da submersão em entrou após ficar em quarto lugar no primeiro turno, de acordo com relatos obtidos pela campanha pela colunista do Globo Malu Gaspar.
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Civilização x Barbárie
De acordo com os pedetistas, o confronto agora é entre a civilização e a barbárie —, Lula e Bolsonaro—, e que ele precisa se posicionar.
Um interlocutor acha que, diante de tantas mágoas com Lula, a única forma de convencer Ciro a sair do imobilismo seria “o PT fazer mais gestos”. Ninguém sabe, no entanto, quais gestos seriam esses, nem o próprio Ciro.
Com informações da coluna de Malu Gaspar