CRÔNICA

Chegando na Alemanha – Por Esther Rapoport

Acabei de chegar neste espaço e ainda tenho que explicar o que estou fazendo por aqui. Quer dizer, estou aqui porque escrevo (não muito, embora adore escrever) e tento contar para quem está aí o que se passa por aqui...

As canecas de cerveja da Oktoberfest.Créditos: Pixabay
Por
Escrito en DEBATES el

Oi! 

Que bom que você abriu esse link e está me lendo.

Acabei de chegar neste espaço e ainda tenho que explicar o que estou fazendo por aqui. Quer dizer, estou aqui porque escrevo (não muito, embora adore escrever) e tento contar para quem está aí o que se passa por aqui...

O "aqui" pode parecer vago, e é mesmo. Estou morando na Alemanha, depois de ter morado alguns anos na Itália, e viajo com alguma frequência pela Europa porque meu “ganha-pão” é na “indústria” do turismo (agente de viagens, operadora de turismo, tour líder e professora de História, levando a História para quem viaja).

Mas vamos ao que interessa, do que que eu falo!

Eu falo de História e das histórias dos lugares por onde passo, e hoje vou contar um pouco da minha chegada na Alemanha, que foi no comecinho de outubro e o pouso foi em Stuttgart.

Chegar em Stuttgart em outubro é como chegar em Salvador no Carnaval. Está rolando Oktoberfest (que começa no final de setembro e acaba no começo de outubro) e, por isso, todo mundo está vestido a caráter: elas de “dirndl” (vestidinho rodado de estampa bem bucólica, com avental combinando e corpete, para destacar os peitinhos), e eles com aquelas calças curtas, de camurça, com suspensórios e camisas quadriculadas vermelhas ou azuis (pois é, os meninos aqui podem vestir vermelho também! Isso é nação desenvolvida!). Estes são os trajes típicos da região que compreende o leste da Suíça, o oeste da Áustria, o norte da Itália (Trentino) e o sul da Alemanha.

A festa seria tipicamente bávara, ou seja, de Munique (Bavária), mas quem não quer adotar 16 dias de cervejada? O sul todo entra na dança e adota a tal festa bávara. Aqui em Stuttgart, todo dia tem happy hour, que começa com o sol ainda brilhando e que continua cerveja adentro... Cada caneca tem 1 litro e ninguém fica só no primeiro caneco! Por isso, não tenho a menor ideia de que horas deve terminar a bebedeira, mas, se você tiver que pegar um trem suburbano às 23h30, pensará que está no sul da Itália.

Bom, essa foi a chegada, a primeira chegada, porque haverá outras, e eu vou te contando tudo, se você quiser saber, é claro!

Abraços!

*Esther Rapoport é graduada em História pela Universidade de São Paulo, mas se dedicou nos últimos 40 anos à indústria do Turismo, tendo trabalhado em diversas empresas do setor além de oferecer palestras e cursos para profissionais do turismo e viajantes curiosos, interessados em ampliar seu repertorio sobre a História dos mais variados destinos do planeta. Mora atualmente na Alemanha

**Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Fórum