MARIETA SEVERO

Marieta Severo: o que ela diz sobre possível volta de A Grande Família

Atriz que viveu Dona Nenê fala também sobre a nova onda de remakes

Marieta Severo.Créditos: Reprodução de Vídeo
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A atriz Marieta Severo, de 78 anos, descartou qualquer possibilidade de voltar a interpretar a icônica Dona Nenê em um possível reencontro ou remake de A Grande Família, série exibida pela TV Globo entre 2001 e 2014.

Em entrevista ao site CinePop, a atriz foi direta e bem-humorada ao comentar sobre a onda de nostalgia que tem tomado conta das produções audiovisuais. “De novo? Pelo amor de Deus, estou parecendo a avó da Dona Nenê. Não posso”, disse, arrancando risos, mas deixando claro que não tem interesse em reviver a personagem.

Apesar do tom leve, Marieta foi firme ao criticar a tendência de repaginar sucessos do passado. “Não apoio essa onda. Não gosto de nostalgia. Os temas são esses, temas humanos, mas a maneira de contar tem que ser nova, criativa”, declarou.

A Grande Família foi um dos maiores fenômenos da televisão brasileira. Durante 14 anos no ar, a série retratou, com humor e crítica social, o cotidiano de uma família de classe média do subúrbio do Rio de Janeiro. No elenco fixo, além de Marieta, estavam Marco Nanini (Lineu), Pedro Cardoso (Agostinho Carrara) e Guta Stresser (Bebel). Em 2008, a produção chegou a ser indicada ao Emmy Internacional na categoria de melhor ator, graças à atuação de Pedro Cardoso.

Remakes

A fala da atriz também reflete uma crítica à crescente onda de remakes nas emissoras e plataformas de streaming. Na Globo, por exemplo, foram lançadas novas versões de Pantanal (2022), Elas por Elas (2023), Renascer (2024) e, atualmente, Vale Tudo (2025). Entre elas, apenas Pantanal teve grande êxito de audiência e repercussão.

Marieta, que também se destacou em novelas como Verdades Secretas (2015) e Um Lugar ao Sol (2021), defendeu que o mercado audiovisual brasileiro precisa apostar mais em roteiros originais e em formatos inovadores. “Temas humanos são atemporais, mas o jeito de abordar esses temas precisa evoluir com o tempo”, concluiu.

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