O diretor de "Anora", Sean Baker, que se tornou o grande vitorioso do Oscar 2025 ao angariar quatro estatuetas, entre elas, a de Melhor Diretor e Melhor Filme, está sendo acusado de plágio pela escritora Emily D. Warfield, que usou o seu perfil no Bluesky para fazer a denúncia.
De acordo com o relato de Emily, em 2016 ela apresentou um projeto piloto chamado "The Skill Set" para Sean Baker, que ganhara os holofotes com o filme "Tangerine" (2015) e estava no início da produção de "Projeto Florida" (2017), para que ele opinasse sobre o projeto. De acordo com a mulher, ele roubou as ideias do piloto.
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"Baker roubou os personagens, o cenário, os temas e o tom de uma pequena produção feita por uma trabalhadora do sexo da qual participei em 2015 e que foi compartilhada com ele em 2016 para solicitar seus conselhos", revelou Emily.
No fio publicado em seu perfil no Bluesky, Emily aponta uma série de semelhanças com o projeto do qual participou. "Aparentemente, eu sou a inspiração para o design de personagem do papel desempenhado pela vencedora de Melhor Atriz, no Melhor Roteiro Original que foi roubado do trabalho da minha amiga. Ela se esforçou tanto no piloto só para ele estagnar, e ele foi roubado — para AQUELE filme odioso? Oh meu Deus", desabafa.
Em determinado momento do fio, ela compara o ator do projeto piloto com aquele que foi escolhido para o filme de Sean Baker, o artista russo Mark Eydelshteyn, que interpreta Mark em "Anora", o filho do magnata russo que desencadeia toda a confusão da trama. E, de fato, os dois atores são muito parecidos. Além da semelhança entre os atores masculinos, também fica evidente a semelhança com todo o restante da produção do piloto.
O diretor de "Anora", Sean Baker, ainda não se pronunciou sobre a acusação de plágio da trama de seu filme, consagrado no Oscar 2025 com cinco estatuetas (Filme, Direção, Atriz, Montagem e Roteiro Original), mas que não passa de um filme mediano e esquecível.
