Não fosse por ele e talvez não existissem bandas como os Rolling Stones, Yardbirds, Them, Cream, Fleetwood Mac e o guitarrista Eric Clapton. John Mayall, que morreu nesta segunda-feira (22), aos 90 anos, em sua casa na Califórnia, foi um precursor do blues britânico.
A notícia de sua morte foi confirmada pela revista Vanity Fair. A causa não foi revelada:
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A família de Mayall divulgou um comunicado nas redes sociais:
“É com pesar que compartilhamos a notícia de que John Mayall faleceu pacificamente em sua casa na Califórnia ontem (segunda-feira), 22 de julho de 2024, cercado por uma família amorosa. Os problemas de saúde que forçaram John a encerrar sua épica carreira em turnês finalmente levaram a paz para um dos maiores guerreiros da estrada do mundo. John Mayall nos deu noventa anos de esforços incansáveis para educar, inspirar e entreter”.
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O responsável pelo blues inglês
Ele foi o grande responsável por introduzir a música de lendas do blues como Otis Rush, Muddy Waters, John Lee Hooker e Elmore James na Inglaterra.
"John Mayall, ele era o mestre do blues", afirmou certa vez B.B. King. O álbum "Blues Breakers with Eric Clapton" de 1966, também conhecido como "Beano", é considerado seminal e um dos pontos altos do blues britânico.
Nos Bluesbreakers, a banda de Mayall, Clapton conheceu o baixista Jack Bruce. Junto com o baterista Ginger Baker eles formaram o Cream e o resto é história. Foi do grupo de Mayall que saiu também o guitarrista Mick Taylor, que chegou por lá com apenas 18 anos e participou em quatro álbuns da banda entre 1967 e 1969. Ele saiu dos Bluebreakers e foi direto para os Rolling Stones na vaga do falecido Brian Jones, onde gravou alguns dos melhores álbuns do lendário grupo.
Outro que passou pelos Bluebreakers foi o guitarrista Peter Green, que saiu de lá para fundar o Fleetwood Mac com outros ex-membros da banda de John Mayall, como o baterista Mick Fleetwood e John McVie.