Na véspera da abertura do Festival de Cannes, nesta segunda-feira (13), o diretor-geral, Thierry Frémaux, expressou sua admiração pela atual fase do cinema brasileiro em uma entrevista coletiva e destacou que “há algo acontecendo no cinema brasileiro”, em contraste com a situação difícil enfrentada pelo cinema argentino, sob os cortes sucessivos de Milei.
Frémaux observa que “Lula e seu governo permitiram a volta com força de um novo dinamismo ao cinema brasileiro”, concluindo de forma enfática que o “Brasil está de volta”. O festival, que começa hoje e segue até o dia 25 de maio, apresentará uma série de filmes, incluindo “Furiosa: Uma Saga Mad Max” e “Megalopolis”, de Francis Ford Coppola, entre outras exibições.
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De acordo com Frémaux, os últimos anos foram difíceis em relação aos investimentos do governo na cultura do seu país. “Hoje, eu vejo o cinema argentino vivendo um momento parecido. Falta a esses governos enxergar que o cinema é uma poderosa ferramenta patriótica, mas também uma poderosa ferramenta econômica", enfatizou ele.
Com uma série de produções brasileiras selecionadas para o Cannes este ano, o diretor ainda elogiou a qualidade e investimento no setor cultural pelo governo.
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"Devo dizer que, além dos ótimos filmes que temos este ano, também assisti a algumas obras não finalizadas que são belíssimas. Então, claramente, há muita coisa acontecendo no cinema brasileiro neste momento. O que eu digo sobre isso é simplesmente: sejam muito bem-vindos de volta.”
Filmes brasileiros no Cannes
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Baby, de Marcelo Caetano
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Amarela, de André Hayato Saito
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Motel Destino, de Karim Aïnouz
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A Menina e o Pote, de Valentina Homem
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A Queda do Céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro
*Com informações de RFI e Omelete