Após estrear na Netflix e alcançar o top 10 da plataforma, o documentário "O Que Jennifer Fez" vem sendo questionado pelo público por suposto uso de inteligência artificial (IA). A produção, que narra a história real de uma jovem canadense condenada por orquestrar o assassinato de seus pais, é acusada de manipulações em fotos de Jennifer, por meio de algoritmos.
Uma matéria do portal Futurism apontou a presença de mãos e dedos distorcidos, objetos ao fundo da imagem que se fundem em formas peculiares e características com proporções exageradas, por exemplo.
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“Usar Inteligência Artificial para descrever uma pessoa real em um documentário de true-crime. Isso não é inventar uma narrativa ficcional por questão de entretenimento, é mexer na própria estrutura da realidade para manipular uma história verdadeira que realmente aconteceu”, disse o jornalista Victor Tangermann ao portal francês.
As imagens em questão, que levantaram suspeitas de manipulação por inteligência artificial (IA), estão presentes no documentário da Netflix, por volta do minuto 28. No contexto do filme dirigido por Jenny Popplewell, elas servem para ilustrar a descrição feita por Nam Nguyen, um dos amigos de Jennifer, sobre sua "personalidade amigável, alegre e genuína".
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O ato criminoso de Jennifer resultou em ferimentos no pai da garota e na morte da mãe. Semelhante ao notório caso de Suzane Von Richthofen, no Brasil. Até o momento, a Netflix não se pronunciou sobre o assunto. Importante lembrar que este não é o primeiro caso: a inteligência artificial está sendo incorporada aos poucos nas produções cinematográficas de séries e filmes, alcançando até mesmo as consideradas “grandes produções” como “Invasão Secreta”, da Marvel.