Não poderia ser diferente. O velório do diretor José Celso Martinez Corrêa, que ocorreu durante toda a madrugada de quinta-feira (6), para esta sexta-feira (7), foi repleto de música, dança, performances, homenagens e rituais.
Uma cerimônia um tanto inusitada como foi a vida do dramaturgo, que enfrentou preconceitos, rompeu barreiras e conseguiu se manter na vanguarda da cultura brasileira do início ao fim de sua carreira.
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O público entrava de mãos dadas, em uma corrente para a despedida. As pessoas passavam pelo caixão e saiam, ainda de mãos dadas.
Chamada de grande cobra, a fila em formato circular durou cerca de duas horas. Depois disso, o velório continuou com música, dança e gritos de viva o Zé.
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Love Cabaret
Em um dos momentos mais emocionantes, artistas do Love Cabaret foram ao Oficina após encerrarem suas apresentações, ainda com os figurinos. "Viemos celebrar a vida", disse Ginger Moon.
Marcelo Drummond, marido e sucessor de Zé Celso, permaneceu ao lado do caixão. Alexandre Borges, Júlia Lemmertz, Chico César, Pascoal da Conceição e Karina Buhr acompanharam o velório durante a madrugada.
Renato Borghi, um dos fundadores do Oficina ao lado de Zé Celso, estava muito emocionado.
O corpo de Zé Celso está coberto pelo pavilhão da Vai Vai, escola de samba do Bexiga, e flores.
Veja a chegada do corpo de Zé Celso ao Oficina abaixo: