HOMENAGEM

Zé Celso pode dar nome ao parque em SP pelo qual lutou a vida toda

Homenagem ao dramaturgo foi proposta pelo vereador Celso Giannazi e prevê que parque seja destinado a atividades de cultura, agroecologia e promoção de práticas comunitárias

Ilustração do projeto do Parque Bixiga.Créditos: Reprodução/Alesp
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O dramaturgo Zé Celso, falecido na última quarta-feira (5), é uma figura de extrema importância não apenas ao teatro paulistano mas em relação à própria cidade de São Paulo. No bojo das homenagens que vem recebendo, nesta quinta-feira (6) o vereador Celso Giannazi (Psol) protocolou um projeto de lei que busca dar o nome de Zé Celso ao futuro Parque do Bixiga, localizado ao lado do Teatro Oficina e pelo qual o dramaturgo lutou ao longo da vida para que saísse do papel.

O projeto de lei apresentado por Giannazi é substitutivo ao PL 877/2021, de autoria do vereador Eduardo Suplicy (PT), que já dispõe sobre a criação e o funcionamento do parque. O PL foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa (CCJ), em novembro do ano passado, e agora está parado na Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente, na Câmara Municipal de São Paulo.

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O projeto de Celso Giannazi prevê que o parque seja destinado a “atividades relacionadas à cultura, à autogestão, à agroecologia, à educação ambiental e à promoção de práticas comunitárias que observem as necessidades específicas de mães e crianças frequentadores do parque”. Além disso, reconhece o Parque Municipal do Bixiga – Zé Celso Martinez Corrêa como patrimônio histórico, arquitetônico, artístico e ambiental da cidade de São Paulo.

A área do futuro parque fica entre as ruas Jaceguai. Abolição, Japurá e Santo Amaro, próximas da Praça da Sé, da Câmara Municipal de São Paulo e da importante avenida 23 de Maio, que liga o centro à Zona Sul da capital. É o mesmo local onde está o Teatro Oficinal, com endereço à rua Jaceguai, número 250.

Área indicada pelo projeto. Reprodução/Googlemaps

Para ser aprovado o projeto ainda precisa passar por cinco comissões - Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente; Administração Pública; Educação, Cultura e Esportes; Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher; e Finanças e Orçamento. Em seguida, deverá ser aprovado em plenário na Câmara Municipal. Um outro projeto com o mesmo objetivo já havia tramitado na Câmara Municipal de São Paulo, mas foi vetado em 2020 pelo então prefeito em exercício Eduardo Tuma.