EXTREMA-DIREITA ITALIANA

Primeira-ministra da extrema-direita italiana persegue vocalista da banda Placebo após críticas

Artista está sendo investigado após chamar chefe de estado de fascista e racista. Georgia Meloni já chamou Mussolini de "um bom político", que "fez muito pela Itália”.

Brian Molko é belga e é vocalista da banda inglesa Placebo.Créditos: Reprodução
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Desde a eleição de Georgia Meloni para primeira-ministra, a Itália vem experimentando uma série de retrocessos. Recentemente, o governo de extrema direita conseguiu aprovar uma lei que prevê a exclusão do nome da mãe não biológica das certidões de nascimentos de crianças que são filhas de casais lésbicos.

Em sua campanha, Meloni usou o slogan fascista de Mussolini, “Deus, pátria e família”. Além disso, ela ataca abertamente o que chama de  “lobby LGBT”, se opondo a casamento entre pessoas do mesmo sexo e adoção por casais homossexuais. 

A primeira-ministra também já elogiou publicamente o ex-ditador fascista italiano, que foi aliado de Hitler na Segunda Guerra Mundial. Para ela, Mussolini foi “um bom político” e “fez muito pela Itália”. 

Agora, em uma tentativa de intimidação, um artista está sendo investigado por fazer críticas públicas a ela. Entenda o caso. 

Vocalista do Placebo

Brian Molko, vocalista da banda Placebo, está sendo investigado pelas autoridades italianas após ter criticado Giorgia Meloni durante um show.

Durante a apresentação da banda no festival Sonic Park, na região de Turim, Molko criticou duramente a primeira-ministra, chamando-a de “merda, racista e fascista”. Ele também disse que a política deveria "se foder". 

O vocalista do Placebo está sendo investigado por “difamação pública da república”, incluindo Governo, Parlamento, Tribunais e o Exército. Se condenado, a multa pode chegar a 5 mil euros. 

Confira o vídeo do momento em que Molko profere as críticas. 

 

 

*Com informações de TMDQA!