MC Pipokinha, cantora de funk proibidão, fez forte desabafo em um show na última sexta-feira (3) que comoveu o seu público.
A cantora se ajoelhou, chorou e chegou a orar no palco enquanto era ovacionada e chamada de “rainha da putaria” por seu público para, no final, afirmar que não é “uma vagabunda”
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“Primeiramente, eu quero agradecer a Deus, ele me deu tudo. Esse é o meu trabalho, eu não sou uma vagabunda, esse é o meu trabalho. Deus me deu o lugar para eu morar, porque eu não tinha”, disse Pipokinha.
Veja abaixo:
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Afirmações misóginas
Pipokinha, que sofreu assédio de vários homens durante um show seu recentemente, recebeu inúmeras críticas ao fazer uma série de afirmações misóginas durante entrevista ao podcast Creators.
Ela disse, entre outras pérolas, que sofrer assédio sexual, que é crime, é “a coisa mais normal que existe”.
“Assédio todo mundo sofre. Isso é a coisa mais normal que existe. Agora vai saber de você se defender. A partir do momento em que o menino meteu a mão na minha calcinha e puxou, eu não gostei, eu bati nele e já serviu de exemplo para os outros”, disse.
Em seguida, ela disse que “alguém sempre vai tentar passar dos limites” e que cabe a vítima do assédio “se impor e se defender” das investidas.
A famosa frase
No final das contas, ela soltou a célebre frase machista sobre assédio que é repetida inúmeras vezes, principalmente por homens:
“Se você não sabe se defender, evita, não use roupa curta. Se não sabe lidar com o assédio, se você não tem boca e não tem peito para bater de frente com o cara e falar ‘não é não’, se vai ficar com medo quando ele mexer com você, não use roupa curta. Usar roupa curta não é para qualquer uma, minha roupa não é convite. As pessoas não entendem que todo mundo tem o corpo livre”, filosofou.
Ao final, ela revelou ser bondosa com os fãs.
“Eu sou muito foda com os meus fãs. Quando vejo que é fã, que chega suave, na humildade, eu mesmo tiro a bunda para fora, mando pegar. Agora quando o cara chega achando que é bagunça não, não”, disparou.