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- A segunda semana de janeiro será marcada pela posse de Nicolás Maduro, no próximo dia 10, como presidente reeleito na Venezuela (2019 – 2025). A posse será no Supremo Tribunal de Justiça e não no parlamento, que hoje tem maioria oposicionista. Alguns parlamentares ameaçam instalar um governo paralelo, que eles chamam de governo de “transição” com apoio da OEA, dos EUA e do Grupo de Lima.
- O Grupo de Lima, existente desde agosto de 2017, se reuniu na última sexta-feira, 4 de janeiro, em Lima no Peru, e deliberou sobre uma série de retaliações contra a Venezuela, caso Maduro seja empossado no dia 10. Em seu comunicado oficial, o grupo diz não reconhecer a eleição presidencial de maio de 2018, que elegeu Maduro; reconhece a Assembleia Nacional eleita em dezembro de 2015; impede a entrada de altos funcionários do governo da Venezuela em seus países; suspende cooperação militar e estabelece que cada país reavalie o status de sua relação diplomática com a Venezuela. O grupo conta com a participação de 14 países das Américas. Os EUA não são membros, mas participam como convidados.
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- O México foi o único país membro do Grupo de Lima que não assinou a nota.
- Nos EUA continua o impasse entre o Governo Trump e o Congresso. A paralisação parcial do governo já dura duas semanas (a mais longa da história durou 21 dias, durante governo Bill Clinton). Diante da recusa dos democratas em designar parte do orçamento de 2019 para a construção do muro na fronteira com o México, Trump ameaça declarar emergência nacional, quando o presidente pode prescindir do congresso para efetuar dispêndios. Ele afirmou também que pode manter o governo paralisado por meses ou anos. A paralisação impacta em inumeráveis serviços e na remuneração de centenas de milhares de servidores.
- A estreia internacional de Bolsonaro como Presidente do Brasil será na Suíça, onde participará do Fórum Econômico de Davos, entre 22 e 25 de janeiro. Ele discursará em uma das sessões plenárias do evento. Também irão a Davos os ministros Paulo Guedes (Economia) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).
- Na Hungria, desde 12 de dezembro do ano passado seguem os protestos de rua contra o primeiro ministro Viktor Orbán. Já são 15 protestos contabilizados desde o primeiro dia de 2019. No sábado (5), segundo a imprensa húngara, havia 10 mil pessoas nas ruas de Budapeste, mesmo sob as severas temperaturas do inverno.
- Na França, os coletes amarelos também voltaram às ruas neste sábado (5). Já é a oitava semana consecutiva de protestos. Houve atos em Paris, Bordeaux, Toulouse, Rouen e Marselha. Em Paris, 101 pessoas foram presas. O Ministério do Interior informou que cerca de 50 mil pessoas foram às ruas.
- A saída das tropas norte-americanas da Síria não será tão simples como Trump fez parecer. O assessor presidencial de segurança nacional, John Bolton, anunciou uma série de condicionantes para a saída que pode levar meses ou anos. Em visita a Israel, Bolton disse que os americanos ficarão na Síria até que os últimos remanescentes do Estado Islâmico estejam fora do país e que a Turquia dê garantias de não combate aos curdos.
- EUA e Israel já não são mais membros da Unesco. A entidade, que cuida do tombamento do patrimônio histórico mundial, é acusada por Israel de negar o vínculo milenar entre judeus e a cidade de Jerusalém. A Unesco tenta impedir que haja restrição de acesso a muçulmanos a locais sagrados, reverenciados tanto por judeus como por muçulmanos. Os EUA também criticam a entidade desde 2011 quando a Unesco permitiu o ingresso pleno da Palestina à organização.
- Cuba publicou o texto final da nova Constituição do país. O documento ficará aberto para consulta até 24 de fevereiro quando um referendo será realizado no país para sua aprovação definitiva. A carta constitucional vigente hoje na ilha é de 1976. A versão digital do texto pode ser acessada nos portais Cubadebate e do jornal Granma.
- Em 2019 serão realizadas eleições presidenciais na Argentina, no Uruguai e na Bolívia.
- Criada em 1919, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) está completando 100 anos. Criada no contexto do período pós 1ª Guerra, tinha como finalidade a cooperação para que a competição entre os países não prejudicasse as condições de trabalho.
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