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Escrever é uma cachaça, talvez já tenham dito. O que nunca se diz é que, por ser um vício socialmente aceito, é difícil abandonar. Hoje estou irremediavelmente condenado. Nunca encontrei alguém que reprovasse o hábito de escrever, mas a cachaça goza desse privilégio. Fala-se mal dela fartamente, enquanto nos omitimos diante dos livros, dos lápis, canetas e teclados. Daí não me viciei em cachaça, mas fraquejei com a escrita. “Humanidade Crônica” é um testemunho deste vício. Talvez assim, expondo crônicas e contos, pense o leitor duas vezes antes de cometer tamanho desatino.
Humanidade Crônica, todas a terças, em revistaforum.com.br/colunistas/humanidadecronica