Recursos da inteligência artificial (IA) foram decisivos para que o sambista Cleber Augusto, de 74 anos, voltasse a cantar. O artista divulgou, recentemente, seu projeto musical “Minhas Andanças” nas plataformas digitais.
Seu caso teve um final feliz. Afinal, Cleber perdeu a voz há 20 anos, depois de um câncer na garganta. Agora, contou com ajuda da IA para recriar sua voz e, com isso, voltar a cantar.
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O processo de recriação dos vocais do sambista teve como base a voz de Alexandre Marmita, cantor e cavaquinista que se apresenta nas rodas de samba do “Samba do Trabalhador”, projeto criado pelo músico Moacyr Luz, no Rio de Janeiro.
Por ter o mesmo timbre de Cleber e ser grande fã do cantor, Marmita foi selecionado para interpretar as canções que alimentaram o software de IA. Assim, serviu como ferramenta para guiar a tecnologia no processo de criação das canções.
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“Minhas Andanças”
O álbum “Minhas Andanças” tem 14 faixas e conta com participações ilustres, como Zeca Pagodinho, Péricles, Seu Jorge, Ferrugem, Diogo Nogueira, Xande de Pilares, Mumuzinho, Tiê, Roberta Sá, Pretinho da Serrinha, Sorriso Maroto, Marvvila, Menos é Mais e Yan.
“A voz é a alma da música, e a IA me permitiu manter a essência da minha interpretação, mesmo com a tecnologia. O resultado final é surpreendente. A emoção e a mensagem das músicas continuam intactas, e isso é o que realmente importa. Agradeço a todos os envolvidos que tornaram este projeto possível”, agradeceu Cleber.
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