De acordo com portais de tecnologia militar, a Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico (SIATT), empresa estratégica de defesa (EED) sediada em São José dos Campos (SP) e dedicada à produção de equipamentos de alta tecnologia dos setores militar e aeroespacial, assinou um contrato em parceria com o Comando Logístico (COLOG) do Exército Brasileiro para a produção do lote de série do míssil MAX 1.2 AC.
O Míssil de Superfície 1.2 AntiCarro é um projétil guiado a laser e desenvolvido como protótipo ainda em 2004 pelo Exército Brasileiro. À época, o protótipo foi entregue para o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil (MB) para avaliação, mas sua produção em série ainda não havia sido iniciada até 2023.
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O míssil de alta precisão, que conta com sistemas integrados adaptados a plataformas diversas, inclusive a sistemas de imageamento térmico, "tem alta taxa de acerto contra alvos móveis e operação intuitiva", afirma o portal Forças Terrestres.
O anúncio do contrato travado entre a SIATT e o Exército brasileiro foi feito durante a International Defence Exhibition & Conference (IDEX), evento global do setor de defesa ocorrido nos Emirados Árabes Unidos.
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A SIATT, parte do Grupo EDGE, também é responsável pelo desenvolvimento do MANSUP (Míssil Antinavio de Superfície), criado para a modernização do arsenal das forças armadas brasileiras no combate a ameaças marítimas.
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MAX 1.2 AC
Usado em combate antitanques ou adaptado a viaturas, o MAX 1.2 AC tem um alcance máximo de 3 km e é guiado por tecnologia de direcionamento a laser, com comando semi automático.
Atinge a velocidade de até 240 m/s e pode carregar uma carga de até 2,2 kg de explosivo, com poder de penetração de 700 mm RHA.