ROMPIMENTO

Advogado da Meta deixa cargo e detona Zuckerberg: "Neonazista"

O ex-representante da empresa disparou contra o empresário e revelou um ambiente tóxico no local do antigo trabalho

Advogado da Meta deixa cargo e detona Zuckerberg: "Neonazista".Créditos: Reprodução redes sociais
Escrito en TECNOLOGIA el

O advogado Mark Lemley, que representava a Meta em um caso de propriedade intelectual, anunciou que deixou o caso e afirmou ter "demitido a Meta". De acordo com um texto publicado por Lemley em seu perfil no LinkedIn, a decisão foi tomada após Mark Zuckerberg abraçar o que ele descreveu como "masculinidade tóxica e loucuras neonazistas".

Confira a íntegra do texto abaixo:


"Tenho lutado para encontrar uma maneira de responder à descida de Mark Zuckerberg e do Facebook ao que considero masculinidade tóxica e loucura neonazista. Embora eu tenha pensado em sair do Facebook, valorizo muito as conexões e amizades que tenho aqui, e não me parece justo perder isso porque Zuckerberg está passando por uma crise de meia-idade. Após reflexão, decidi permanecer, embora provavelmente vá interagir um pouco menos do que normalmente faço. No entanto, estou tomando as seguintes três atitudes:

  • 1 - Desativei minha conta no Threads. O Bluesky é uma alternativa excelente ao Twitter, e a última coisa que preciso é apoiar um site semelhante ao Twitter administrado por alguém que quer ser como Musk.
  • 2 - Não comprarei mais nada a partir de anúncios que vejo no Facebook ou Instagram. O algoritmo deles conhece meu perfil, e regularmente compro coisas que me mostram. Mas, no futuro, mesmo que eu queira algo, acessarei o site separadamente para garantir que o Facebook não receba nenhum crédito pela compra.
  • 3 - Dispensei a Meta como cliente. Embora eu ache que eles estão do lado certo na disputa de direitos autorais de IA generativa, na qual os representei, e espero que eles vençam, não posso, em boa consciência, continuar servindo como advogado deles." 

No modo trumpista, Zuckerberg pede “mais energia masculina” nas empresas
 

Mark Zuckerberg, o bilionário norte-americano dono da Meta, plataforma que controla as redes Facebook e Instagram, além do aplicativo WhatsApp, não para de causar espanto mundo afora depois de sua super guinada à extrema direita e do “manifesto” pronunciado esta semana no qual mostrou alinhamento e subserviência total às insanidades do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que assumirá a Casa Branca no dia 20 deste mês.

Após informar que suas redes não terão mais checagem de fatos para evitar fake news e deixar claro que Facebook e Instagram se tornarão terras sem lei, como já acontece com o X (antigo Twitter), de propriedade de Elon Musk, Zuckerberg agora abraça a misoginia e dá declarações machistas, bem na linha do movimento “red pill”.

“Energia masculina, eu acho que é boa, e obviamente a sociedade tem bastante disso, mas acho que a cultura corporativa estava realmente tentando se afastar disso... "É como se você quisesse energia feminina, você quisesse energia masculina... Acho que tudo isso é bom, mas acho que a cultura corporativa meio que se inclinou para ser essa coisa um pouco mais neutra”, disse o magnata do mundo durante um episódio de “The Joe Rogan Experience”, um inveterado apoiador de Trump que apresenta um dos mais conhecidos podcasts dos EUA.

Após a clara declaração misógina, Zuckerberg tentou passar um pano em si próprio, relembrando que no começo de sua carreira acadêmica atuava avaliando a atratividade das mulheres na Universidade de Harvard, acrescentando ainda que tem três filhas e três irmãs.

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