A rede social TikTok está se preparando para encerrar as atividades da plataforma no Estados Unidos neste domingo (19), indo além de uma medida imposta por uma lei aprovada no Congresso que exigia a proibição de novos downloads do aplicativo.
A informação foi divulgada às agências The Information e Reuters nesta terça-feira (15).
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De acordo com o TikTok, os usuários que acessarem o aplicativo a partir de domingo irão receber uma mensagem sobre a nova legislação. A plataforma também irá mostrar uma opção para que os usuários baixem seus dados pessoais.
Em abril de 2024, o presidente Joe Biden aprovou uma lei que exigia que a empresa chinesa ByteDance, que controla o TikTok, vendesse suas ações para uma empresa americana até o dia 19 de janeiro de 2025. Caso contrário, a plataforma seria proibida no país. A decisão reflete a tensão geopolítica entre EUA e China.
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O argumento dos congressistas estadunidenses era de que os aplicativo e a ByteDance estariam fornecendo dados dos usuários para autoridades chinesas. A empresa negou o acesso às informações e reforçou que o banimento da plataforma vai contra a 1ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que protege a liberdade de expressão.
O banimento da plataforma acontece um dia antes da posse presidencial de Donald Trump, que pediu aos juízes que a decisão fosse adiada até seu governo, pois buscaria uma "resolução política" para a questão.
'Refugiados do TikTok' invadem a 'China Digital'
A iminente proibição do TikTok nos Estados Unidos criou um fenômeno curioso: os chamados “refugiados do TikTok”, usuários estadunidenses que estão migrando em massa para plataformas alternativas, como o Xiaohongshu, conhecido como "Little Red Book" (Pequeno Livro Vermelho, em tradução livre).
Uma nova casa para os exilados digitais
Lançado em 2013, o Xiaohongshu é uma plataforma chinesa que combina mídia social e comércio eletrônico e permite que os usuários compartilhem experiências, recomendem produtos e interajam em uma comunidade focada em estilo de vida.
Com mais de 300 milhões de usuários registrados, a maioria mulheres, o aplicativo se consolidou na China e agora conquista os Estados Unidos, onde acaba de se transformar no aplicativo mais baixado na App Store, reflexo da busca por alternativas ao TikTok.
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