Você provavelmente conhece a Xiaomi por seus avançados smartphones, mas talvez não saiba que a empresa chinesa tem avançado no setor automotivo com o lançamento de seu primeiro veículo elétrico (EV), o Xiaomi SU7.
O veículo foi lançado em março deste ano na China e é um sucesso de vendas, o que tem colocado alerta em concorrentes estabelecidos no mercado de elétricos, como Tesla e BYD.
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A resposta foi avassaladora. Em apenas sete minutos após o lançamento, a empresa recebeu 20 mil pedidos, e em 27 minutos, esse número subiu para 50 mil, chegando a 90 mil pedidos em um dia, um recorde estarrecedor um recorde na indústria automotiva.
O SU7 está posicionado de forma competitiva no mercado, com um preço aproximadamente $4.000 mais baixo do que o Tesla Model 3, começando em cerca de $29.830.
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Com autonomia de mais de 800 quilômetros, o veículo tem motor traseiro de 220 kW (299 cv), alcançando a marca de 0 a 100 km/h em 5,3 segundos. Sua velocidade máxima chega a 210 km/h.
Essa estratégia de precificação contribuiu para seu rápido crescimento nas vendas, o que fez a Xiaomi aumentar a projeção de produção de 100 mil para 120 mil unidades até o final do ano.
Para atender à crescente demanda, a empresa implementou operações em turnos duplos em sua fábrica em Pequim, o que aumentou sua capacidade de produção para pelo menos 10.000 unidades por mês.
Essa conquista ressalta a estratégia eficaz de entrada no mercado da Xiaomi e sua capacidade de capturar o interesse do consumidor no competitivo cenário de veículos elétricos.
O negócio de carros da Xiaomi mostrou resultados financeiros promissores, contribuindo com aproximadamente RMB 6,4 bilhões (cerca de R$ 5 bi) em receita durante o segundo trimestre de 2024.
A meta ambiciosa de longo prazo da Xiaomi é se tornar um dos cinco maiores fabricantes de automóveis globalmente, com planos de expandir suas operações além do mercado doméstico nos próximos anos.
A empresa também está estabelecendo uma rede robusta de vendas e serviços, visando 220 lojas de varejo em 59 cidades da China até o final de 2024.