Em julho de 2028, a NASA vai se lançar a uma missão espacial promissora para explorar uma lua gigante de saturno com alto potencial para a existência de vida.
A agência espacial norte-americana vai se aliar à SpaceX, empresa do multimilionário Elon Musk, e seu "Falcon Heavy", foguete de carga usado pela primeira vez em 2018, considerado, hoje, um dos mais poderosos para o lançamento espacial.
Te podría interesar
O foguete da SpaceX vai auxiliar no lançamento da Dragonfly, um rotorcraft (avião que gera sustentação através de hélices rotativas) do tamanho de um carro, que vai viajar durante seis anos para chegar a Titã, uma lua gigante de Saturno e a segunda maior do sistema solar, numa missão estimada em US$ 3.35 bilhões.
A Titã abriga mares gelados e lagos de hidrocarbonetos, e é o único corpo além da Terra conhecido por conter, em sua superfícies, líquidos estáveis, além de compostos orgânicos que contêm carbono, de maneira similar às construções terrestres.
Te podría interesar
Por conta dessas características, cientistas acreditam que a Titã pode ter potencial de vida e um oceano subterrâneo que contenha água líquida.
Na última segunda (25), um comunicado da NASA afirmava que, com a contribuição de "parceiros ao redor do mundo", a carga científica da Dragonfly vai ser capaz de caracterizar a "habitabilidade do ambiente da Titã", investigando a "progressão da química pré-biótica" da lua, em que materiais ricos em carbono e água líquida podem ter se misturado por um longo período de tempo.
A agência acredita que há indicações químicas de que vida baseada em água ou hidrocarbonetos já pode ter existido na lua.
O Falcon Heavy tem cerca de 70 metros de altura e uma capacidade de lançar até 64 toneladas métricas de carga útil para a órbita baixa da Terra.
Esse foguete deve ser usado em uma outra missão da NASA de mesma espécie, com planos para ser lançada em abril de 2030: alcançar órbita de Júpiter para estudar as condições de vida de uma das luas descobertas por Galileu Galilei, a "Europa".
Leia também: Foguete da SpaceX deve chegar a Júpiter em 2030 para investigar condições de habitabilidade | Revista Fórum