A SpaceX, fabricante de foguetes nos Estados Unidos, enfrentou acusações de demitir ilegalmente oito funcionários que criticaram Elon Musk, o proprietário da empresa. Quem trouxe á tona essa denúncia foi o Conselho Nacional de Relações Trabalhistas (NLRB), uma agência independente do governo dos EUA.
Enviado em junho de 2022, uma carta em que funcionários classificam Musk como distração e constrangimento para a empresa, se baseia em uma série de tuítes feitos pelo bilionário desde 2020. Os funcionários argumentaram que as declarações não estavam alinhadas com as políticas da empresa relacionadas à diversidade e conduta apropriada. A agência de relações trabalhistas acusou a SpaceX de infringir os direitos dos funcionários de se unirem em busca de melhores condições de trabalho.
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A denúncia afirma que a empresa de Musk realizou interrogatórios com os funcionários sobre a carta e desvalorizou os envolvidos na iniciativa. Também foi acusada de ameaçar demitir outros colaboradores que participassem de ações similares.
A empresa de foguetes pode optar por buscar um acordo, mas se isso não ocorrer, a denúncia da NLRB será encaminhada a um juiz administrativo. Segundo a agência, a primeira audiência está agendada para 5 de março e a decisão desse julgamento pode ser alvo de recurso e ser direcionada a um painel de cinco conselheiros.
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Esses membros compõem um comitê permanente da NLRB, nomeado pelo presidente dos EUA. Caso seja considerada culpada, a SpaceX poderá ser obrigada a readmitir os oito funcionários e enfrentar sanções mais severas em futuros processos junto à agência.
Outras polêmicas
A empresa automobilística chinesa BYD (Build Your Dreams), por exemplo está prestes a superar a Tesla como a principal fabricante global de veículos elétricos. Ela foi ironizada pelo bilionário em 2011. Com uma diferença de apenas 3.456 carros vendidos a menos no terceiro trimestre de 2023, espera-se que a BYD assuma a liderança no quarto trimestre deste ano.
Além disso, desde a aquisição do X, antigo Twitter por Elon Musk em outubro de 2022, com uma sucessão de transformações rápidas, como demissões abruptas, encerramento de escritórios no exterior e mudanças nas políticas de moderação e sistema de verificação da plataforma, anunciantes aos poucos estão resolvendo deixar a empresa. O antigo Twitter agora já perdeu mais de 70% do seu valor.
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A saída significativa leva a uma estimativa de receita de vendas de anúncios em 2023 de US$ 2,5 bilhões, consideravelmente abaixo da taxa anterior de cerca de US$ 1 bilhão por trimestre (totalizando US$ 4 bilhões anuais), como relatado pela Bloomberg News em dezembro.