Mais de 60 ossadas humanas foram descobertas em um cemitério dos tempos de Roma Antiga na região central da Itália. Além dos túmulos, joias de ouro e restos de calçados de couro, cerâmica e outros bens preciosos também foram encontrados no local.
A descoberta foi feita por acidente durante um projeto que iria implantar uma planta de energia solar na Tuscania (não confundir com a região de Toscana).
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"As joias, mas também o vidro, a cerâmica, os calçados, as numerosas moedas, nos proporcionam uma imagem de pessoas que desfrutavam de certo bem-estar e podiam se dar ao luxo de algumas pequenas extravagâncias", disse Emanuele Giannini, da empresa de arqueologia Eos Arc e o arqueólogo principal do local, ao site estadunidense Live Science.
Segundo os pesquisadores, além do cemitério, também foi encontrado um local semelhante a um hotel que servia como pousada para viajantes de classe alta e funcionários públicos.
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A equipe responsável pelas descobertas planejam conduzir estudos genéticos para saber mais sobre as 67 pessoas que foram enterradas na necrópole.
A ideia é tentar entender se as pessoas eram parentes entre si e se a necrópole era um espécie de tumba familiar, ou se se tratava de um cemitério para os viajantes que por lá passavam.
As joias e equipamentos sugeriam que os enterrados na região eram de origem metropolitana, o que ainda causa questões para os cientistas.
Segundo as datações, as pessoas foram enterradas entre o século II e IV antes de Cristo, no período do Império Romano.