Levantamento DataFórum nesta terça-feira (8) em um universo de 1.303.427 revela que as declarações do ex-aliado de Bolsonaro, o deputado Julian Lemos (União-PB), sobre Bolsonaro e família tiveram grande impacto no cenário político, pela gravidade das acusações. Houve cobrança de punição para os crimes cometidos por bolsonaristas.
Por outro lado, o bolsonarismo subiu o tom golpista e de confronto, utilizando o relatório das Forças Armadas sobre o processo eleitoral, que sequer foi divulgado. Há a expectativa de que o relatório desacredite o processo eleitoral e estimule a radicalização da base de fanáticos de extrema direita.
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O debate político no Twitter se dividiu ao meio nesta terça, com lulistas e bolsonaristas ocupando 40% das interações - a Cultura de Rede foi responsável por 15% dos tuites.
Entre os apoiadores de Lula, as declarações do deputado Julian Lemos, ex-aliado de Bolsonaro, foram o destaque.
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O início efetivo do governo de transição foi comemorado e houve bastante engajamento em postagens que pedem punições para os crimes cometidos por Bolsonaro e sua família, rejeitando a ideia de anistia.
Os movimentos golpistas foram novamente repudiados e a radicalização dos fanáticos bolsonaristas foi condenada por diversos atores de rede.
Bolsonaristas
Os apoiadores de Jair Bolsonaro insistiram na temática da fraude eleitoral. Dessa vez comemoram a entrega do relatório das Forças Armadas sobre a eleição, que está previsto para esta quarta-feira (9).
A postagem de fotos de Bolsonaro com a bandeira do Brasil em suas redes sociais é vista como prenúncio de uma reviravolta a partir da divulgação do relatório.
Lula é criticado pelo uso de recursos acima do teto dos gastos e comparado a Bolsonaro pelo montante usado durante a Pandemia. A composição da equipe de transição também foi alvo de críticas, quando expuseram que o MST e MTST farão parte dela.
Cultura de Rede
A comunidade foi irreverente e sarcástica para criticar o bolsonarismo e apoiar Lula.
Com temática bem variada, alguns destaques fizeram postagens bem-humoradas sobre a condição final de Jair Bolsonaro e sobre temáticas em que apoiam o futuro presidente, considerado já em exercício.