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DataFórum: Democratas viram a página eleitoral e pensam no governo de transição

Sem manifestação das suas principais lideranças, bolsonaristas insistem na tese da fraude eleitoral.

Reunião do governo de transição, liderado por Alckmin, com Marcelo Castro, relator do orçamento.Créditos: Ascom / Jean Paul Prates
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Escrito en TECNOLOGIA el

Levantamento DataFórum em 1.967.609 de tuites publicados nesta quinta-feira (3) no universo político mostram que enquanto os bolsonaristas seguem gritando contra o resultado das eleições, o governo de transição segue e a democracia segue adianta.

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Com 58% das interações, os democratas fizeram chacota com os movimentos golpistas, mas o governo de transição ganhou protagonismo no grupo, que demonstrou indignação com o estado de calamidade que encontra-se o orçamento público.

Outro tema muito relevante foi a crítica aos movimentos golpistas e manifestações antidemocráticas, que já estão bastante reduzidas mas que deixaram um rastro de violência política, geraram momentos grotescos e também hilários.

Com apenas 3% das interações - em uma espécie de ressaca pós eleitoral - a comunicade de cultura de rede usou do bom humor nas interações. Internautas que não costumam participar do debate político comemoram a vitória do Lula e afirmam que a vida voltará à normalidade.

Alguns ressaltam que os bloqueios estão sendo realizados por bolsonaristas e que as consequências são de responsabilidade deles, não do Lula. Outros ainda fazem chacota afirmando que o Lula já foi responsável pelo bom desempenho dos seus times.

Golpistas

No cluster da extrema direita - 34% -, o golpismo continua dando o tom, com exceção ao General Mourão, que tenta disputar a liderança do grupo sem contestar o resultado das urnas, mas seguindo a linha de desinformação ao tentar atribuir ao novo governo o rombo orçamentário do governo derrotado. 

O restante dos destaques foram para a contestação do processo eleitoral e a alegação de fraude, com destaque para vídeo do apresentador norte americano Tucker Carlson, que afirmou haver intervenção do Biden para o Bolsonaro aceitar o resultado das eleições.

Ainda houve apoio às manifestações de rua daqueles que se negam a aceitar a vitória do Lula.