A Polícia Científica entregou aos investigadores da Polícia Civil de Blumenau o laudo científico realizado no aparelho celular de L.H.L, de 25 anos, autor do massacre que resultou no assassinato de quatro crianças a golpes de machado no Centro de Educação Infantil Cantinho Bom Pastor, uma creche privada localizada na rua dos Caçadores, no bairro Vila Velha, na cidade catarinense.
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Após indícios de que não teria agido sozinho, o delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, pediu a análise do aparelho celular para investigar até mesmo a hipótese de que o massacre faria parte de um jogo online, uma aposta de quem matava mais crianças.
A divulgação da informação fez com que escolas e clubes suspendessem as atividades após o massacre.
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A Polícia Militar e o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, informaram que todas as aulas de escolas municipais foram canceladas até segunda-feira (10). Aulas nas universidades e escolas particulares também foram suspensas.
A Associação Desportiva Hering anunciou o cancelamento de "todas as atividades KIDS de hoje à tarde". Um homem com a camiseta do clube aparece em vídeo nas redes sociais afirmando que o motivo teria sido esse jogo e que por esse motivo houve o cancelamento das aulas.
"Hoje temos uma tragédia aqui perto e em contato com pessoas, delegado, o fato não está ainda 100% confirmado, mas parece que a motivação desse louco é um jogo de videogame onde tem mais quatro participantes. Então, hoje aqui não tem mais nenhuma aula para menores. O jogo seria de quem mata mais crianças", disse o homem.
A Polícia Civil chegou a realizar uma operação e apreendeu dois adolescentes que ameaçaram atentar, por meio das redes sociais, uma escola de Rodeio, no Vale do Itajaí.
Após receber o laudo e a análise realizada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DRCI/DEIC), a Gerência de Tecnologia da Polícia Civil constatou, no entanto, que o crime não teria quaisquer relação com os jogos.
Neste sábado (8), o grupo Blumenau em Ação marcou uma Marcha contra a Violência e pela Paz às 15h, na rua das Palmeiras, Centro da cidade. O pedido é que as pessoas compareçam de camiseta branca.
O ato deve reunir familiares e amigos das quatro crianças assassinadas: Bernardo Pabst da Cunha, 4, Bernardo Cunha Machado, de 5 anos, Larissa Maia Toldo, de 7 anos, e Enzo Marchesin Barbosa, de 4.