O professor da escola estadual Georg Keller, de Joinville, que aparece em vídeo dizendo que "mataria uns 15, 20" após o ataque que deixou quatro crianças mortas no Centro de Educação Infantil Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, foi afastado de suas funções e será monitorado por tornozeleira eletrônica.
A decisão da Justiça de Santa Catarina atendeu a pedido da Polícia Civil. O educador, que não teve a identidade revelada, deve permanecer distante ao menos por 50 metros das escolas.
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Ele também está proibido de manter contato com qualquer estudante que tenha sido seu aluno ou presenciado os fatos investigados pelo inquérito aberto pela polícia civil.
A Secretaria Estadual de Educação também instaurou um inquérito sobre o fato, que foi denunciado por pais e alunos da escola.
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No vídeo, divulgado pelo site NSC Total, o educador diz que “mataria uns 15, 20. Entrar com dois facões, um em cada mão e ‘pá’. Passar correndo e acertando”.
Há relatos de estudantes da escola onde esse professor ministra aulas de que durante conversa entre alunos sobre a tragédia na creche em Blumenau, ele teria entrado no debate e dito que “mataria mais do que quatro pessoas, pois a população está muito grande”.
Além deste episódio, os alunos afirmam que o professor faz, frequentemente, comentários preconceituosos e de ódio, incluindo casos de racismo, homofobia, misoginia e apologia ao suicídio.
Todas as fontes ouvidas pela reportagem do veículo catarinense contam que os alunos e pais haviam pedido à direção o afastamento ou expulsão do professor, porém, recebem uma resposta padrão, inclusive em grupos de aplicativos, mas de pouca eficiência.