CRIME BRUTAL

Disputa por herança pode ter motivado misterioso massacre familiar na noite de Natal

Pai morreu abraçado aos dois filhos em Maringá, no norte do Paraná; Autor dos disparos é cunhado e tio das vítimas

Bombeiros socorrem as vítimas da tragédia.Créditos: Reprodução/Corpo de Bombeiros
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O Natal em Maringá, no norte do Paraná, foi marcado por um triste e trágico crime. Um massacre familiar ocorrido no domingo (24) de véspera de Natal vitimou um pai e dois filhos que morreram abraçados. De acordo com a polícia, é provável que a principal motivação tenha sido uma disputa por herança.

Os familiares se reuniam no fundo da casa de Rubens de Oliveira Santos, de 53 anos, onde faziam churrasco na Véspera de Natal, quando Dario Jorge Kodama (56) invadiu o imóvel, localizado no Conjunto Habitacional Hermann Moraes Barros, e disparou contra os parentes.

Rubens e os filhos, Caio Kodama Santos (18) e José Rafael Barbosa Santos (24) foram baleados na cabeça e em outras partes do corpo. Morreram abraçados. Outras quatro pessoas se feriram: dois jovens de 16 e 26 anos que acabaram baleados no tórax e pescoço e, logo após o crime, estavam em estado grave no hospital. A dupla conseguiu fugir pulando um muro e foi socorrida a duas quadras do local dos tiros.

Uma terceira pessoa, também jovem, foi internada com seis tiros e está em estado grave. Ela era namorada de Caio. Uma quarta vítima foi atingida na perna e recebe cuidados médicos, mas não está correndo risco. Além delas, uma quinta pessoa conseguiu se esconder dentro da casa e acabou não se ferindo.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, que foi o primeiro a atender a ocorrência, Dario, o atirador, foi preparado ao local: “com luva, máscara PFF 2, trancou o portão e fez os disparos. Ainda trocou o carregador da arma 9 mm durante a ação”, disse um recruta à imprensa.

O atirador era irmão da esposa de Rubens e não participava da confraternização. Após o massacre, ele sentou no sofá da sala e tirou a própria vida.

“O indivíduo entrou e passou a efetuar os disparos no pessoal que estava confraternizando. Seria um desentendimento familiar sobre a herança”, disse à imprensa o tenente Martmann, da Polícia Militar, embasado por depoimentos de familiares das vítimas. A Polícia Civil do Paraná investiga o caso.