Um mistério repleto de situações inexplicáveis mobilizou a Polícia Civil do Rio de Janeiro. A corporação investiga o desaparecimento do corpo de uma mulher, que estava enterrado em uma sepultura pública no cemitério São Miguel, em São Gonçalo, na Região Metropolitana.
A denúncia foi feita pelo filho da vítima, Gilbert Tavares da Matta. Ele contou ter percebido alterações suspeitas no túmulo da mãe, morta por câncer, em agosto de 2024.
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Gilbert relatou que a tampa da sepultura tinha sido trocada em fevereiro. Depois de muita insistência, a administração do cemitério autorizou a abertura do túmulo.
Ao realizar o procedimento, a grande surpresa tomou conta de todos: o corpo que estava no local não era o da mãe de Gilbert. Diante do susto, mais seis sepulturas foram abertas, porém, sem localizar o cadáver que deveria estar lá.
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O caso ganhou contornos ainda mais inexplicáveis e preocupantes. Em 2019, Gilbert já havia passado por situação semelhante com o corpo do irmão. Os restos mortais foram exumados antes do prazo legal e substituídos por outro sepultamento, sem que a família tenha sido avisada.
O que diz a prefeitura de São Gonçalo
A prefeitura de São Gonçalo divulgou que instaurou uma sindicância para apurar o que aconteceu. A administração do cemitério investiga junto à funerária se houve erro de documentação ou troca na numeração da sepultura, pois dois enterros foram realizados no mesmo dia.
A Polícia Civil divulgou uma nota, em que disse: “A 72ª DP (São Gonçalo) investiga o caso. A perícia foi acionada para o local e a vítima foi ouvida. O responsável pelo cemitério prestará depoimento e outras diligências estão em andamento para apurar todos os fatos”.
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