MINAS GERAIS

Terremoto é registrado em cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte

Minas Gerais é o estado que mais registra abalos sísmicos no país; registros aumentaram 115% em 2024

Betim vista do alto.Créditos: Helder Felipe/Wikimedia Commons
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A cidade de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, registrou um pequeno terremoto na tarde deste sábado (22). O tremor de terra de magnitude 2,5 foi sentido pela população e confirmado pela Rede Sismográfica Brasileira (RSBR).

De acordo com a Defesa Civil, moradores relataram o abalo, mas o órgão não foi acionado devido a  pessoas feridas ou prejuízos a imóveis.

O sismólogo do Centro de Sismologia da USP e da RSBR,  Bruno Collaço, explicou ao g1 que Minas Gerais é o estado que mais registra abalos sísmicos.

“Pequenos tremores de terra em Minas Gerais não são incomuns, muito pelo contrário", afirma.

Em fevereiro deste ano, o município de Felixlândia (MG), a cerca de 190 quilômetros de Belo Horizonte, chegou a registrar nove tremores de terra em apenas dois dias. O mais intenso atingiu magnitude de 3 mR na Richter.

Já no ano passado, o estado mineiro registrou aumento de 115% no registro de tremores de terra: foram 97 sismos detectados pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP).

Tremor de baixa magnitude é registrado no interior de São Paulo

No mês passado, um tremor de terra de magnitude 3.1 foi registrado no município de Echaporã, na região de Marília, no interior de São Paulo. A informação foi divulgada pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com o centro, o tremor foi registrado por volta de 22h40 e foi considerado "sismo raso", quando acontece entre 0 e 10km de profundidade. 

Segundo uma reportagem da TV TEM, afiliada à Rede Globo, moradores relataram que sentiram um tremor perto de 19 horas. Os especialistas afirmaram que é comum o registro de mais de um tremor seguido do outro, apesar de nem todos serem captados. 

Escala Richter 

A Richter é uma escala logarítmica. Portanto, seus resultados crescem em relação a um logaritmo e não linearmente, detalhe que permite ser muito mais preciso.

A chave da Escala Richter é que ela mede a energia liberada por um terremoto. Sua fórmula utiliza os tempos e amplitudes das ondas coletadas por diferentes sismógrafos distribuídos ao redor do mundo em zonas de falhas. Conhecendo o logaritmo, um cálculo simples produz dados numéricos com decimais que determinam a magnitude do terremoto.

Ou seja, a Escala Richter determina a energia liberada, mas, dependendo de onde ela é liberada, tem um efeito ou outro.

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