CRIME BÁRBARO

Polícia revela se corpo de idosa achado nas buscas por Vitória tem relação com o caso

Corpo de Edna Oliveira Silva, de 63 anos, foi encontrado em uma cachoeira entre os municípios de Cajamar e Jundiaí, no interior de São Paulo

Edna Oliveira Silva e Vitória Regina de Sousa.Créditos: Reprodução
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A polícia elucidou mais uma dúvida envolvendo o assassinato da jovem Vitória Regina de Sousa, de 17 anos. Durante coletiva, realizada na tarde desta terça-feira (18), o delegado Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo, divulgou informações sobre outra morte.

O agente afirmou que o corpo de Edna Oliveira Silva, de 63 anos, encontrado durante as buscas por Vitórianão tem relação com o caso da jovem, achada morta em uma área de mata em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo.

No dia 1º de março, a polícia encontrou o corpo de Edna em uma cachoeira entre as cidades de Cajamar e Jundiaí, no interior de São Paulo.

Conforme apontaram laudos da perícia, a idosa morreu 72 horas antes do dia em que foi encontrada, o que corresponde a 26 de fevereiro, mesma data em que Vitória desapareceu.

Porém, o delegado afirmou que o laudo necroscópico realizado no cadáver de Edna apontou que ela morreu de causa natural. A descoberta chegou a ser ligada ao caso de Vitória durante as investigações.

O próprio delegado disse que as autoridades, inicialmente, não descartaram a ligação entre os dois corpos. Porém, o laudo esclarece e descarta a hipótese.

O delegado do Demacro Fábio Cenachi, que também participou da coletiva, revelou que Edna teve falência dos órgãos e não apresentava sinais de golpes ou apagamento.

Caso Vitória: Laudo pericial surpreende

O laudo pericial concluído pelo Instituto Médico Legal de São Paulo (IML) sobre o assassinato de Vitória surpreendeu os investigadores.

O jornalista Lucas Jozino, da GloboNews, teve acesso ao documento que aponta que Vitória não teria sofrido violência sexual e que foi morta por três facadas.

O laudo ainda aponta que havia álcool no sangue da jovem. No entanto, os peritos afirmam que o álcool seria em decorrência do "processo de fermentação característico da putrefação" do corpo.

Nesta terça (18), o delegado da Polícia Civil de São Paulo, Aldo Galiano, responsável pela investigação, negou que o principal suspeito, Maicol Antonio Sales dos Santos, tenha confessado a autoria do crime. 

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