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VÍDEO: Bolsonaristas passam vergonha na porta da Embaixada dos EUA

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, tomou posse e prometeu deportação em massa de imigrantes

VÍDEO: Bolsonaristas passam vergonha na porta da Embaixada dos EUA.Créditos: Reprodução redes sociais
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Nesta segunda-feira (20), o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, tomou posse e, durante seu discurso, prometeu revogar todas as políticas de diversidade e inclusão, atacou a população trans e afirmou que realizará uma deportação em massa de imigrantes, os quais classificou como "perigosos".

Apesar de a posse ser do presidente dos EUA, no Brasil há grupos que se autointitulam como "patriotas", mas que batem continência para a bandeira dos Estados Unidos e se emocionam com os discursos de Donald Trump.

E foi justamente esse tipo exótico de patriota brasileiro, que bate continência para a bandeira dos EUA, que resolveu passar uma imensa vergonha na porta da Embaixada dos EUA, localizada no Rio de Janeiro.

Um grupo de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu, embaixo de um sol escaldante, comemorar a posse de Donald Trump na porta da Embaixada dos EUA no Rio de Janeiro. A cena peculiar provavelmente causou estranheza aos trabalhadores estadunidenses que atuam na missão diplomática brasileira.

Confira o momento constrangedor no vídeo abaixo:

Os pontos-chave do discurso de posse de Donald Trump

Em um discurso de posse marcado pela sua retórica incisiva, Donald Trump retomou a presidência dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20).

O discurso do presidente corroborou a informação de que mais de 200 ordens executivas - decretos presidenciais - serão emitidas já no dia de hoje. Entre os temas, estiveram questões como a economia e a política ambiental da maior economia do planeta, mas também as propostas transfóbicas do republicano.

Destrinchamos boa parte dos assuntos abordados por Trump: 

Tropas na fronteira

Trump anunciou que irá colocar as Forças Armadas do país na fronteira com o México para conter a imigração no país, reforçando a política anti-imigracionista que o elegeu. Além disso, ele vai declarar estado de emergência nacional na fronteira sul. 

O petróleo acima de tudo

Trump declarou uma emergência nacional no setor de energia, anunciando que vai retomar a exploração  de combustíveis fósseis em níves nunca antes vistos.

“Por isso, hoje também declararei uma emergência energética nacional. Vamos perfurar, e muito”, afirmou, sinalizando um retorno ao foco em combustíveis fósseis. Ele também prometeu revogar mandatos de veículos elétricos, defendendo a reconstrução da indústria automotiva americana em “uma escala inimaginável”.

Transfobia e racismo

No centro do discurso proferido no Rotunda do Capitólio, Trump anunciou que sua administração reconhecerá oficialmente apenas dois gêneros: masculino e feminino. “A partir de hoje, esta será a política oficial do governo dos Estados Unidos”, declarou, reforçando uma linha dura em temas culturais.

Trump prometeu criar uma sociedade “que não enxerga cores e baseada no mérito”, rejeitando o que descreveu como a politização de raça e gênero em todas as áreas da vida pública e privada, prometendo acabar com políticas de equidada racial.

De maneira contraditória, aproveitou a data de hoje, feriado de Martin Luther King, para "fazer seu sonho se transformar em realidade". 

Ele ainda dirigiu-se diretamente às comunidades negras e hispânicas, agradecendo pela confiança demonstrada durante sua campanha. “Eu ouvi suas vozes e estou ansioso para trabalhar com vocês”, disse, recebendo aplausos de pé.

OIho no México e na China

Trump anunciou que cartéis serão designados como organizações terroristas estrangeiras e invocará o “Alien Enemies Act de 1798” para mobilizar todo o poder da lei federal e estadual contra gangues estrangeiras em solo americano.

“Todas as entradas ilegais serão imediatamente interrompidas”, disse, acrescentando que o governo iniciará a devolução de milhões de imigrantes ilegais para seus países de origem.

O movimento é uma provocação ao governo mexicano e abre possibilidade da entrada de tropas dos EUA para ações dentro do território do vizinho.

Outra provocação foi a confirmação da mudança do nome do Golfo do México para Golfo da América. Trump anunciou a intenção de renomear o Golfo do México para “Golfo da América”, um gesto simbólico de reafirmação da soberania nacional.

Ao falar sobre o Canal do Panamá, "presente tolo que nunca deveria ter sido dado", o novo presidente mentiu que "a China está operando" o entreposto comercial.

"Nós não o demos à China. Estamos pegando de volta", ele disse.

Trump também criticou severamente o sistema comercial atual, prometendo uma reforma abrangente. “Em vez de tributar nossos cidadãos, iremos tarifar e taxar os países estrangeiros”, disse, ameaçando, nomeadamente, a China

Era de ouro?

Trump encerrou seu discurso destacando o desejo de ser lembrado como um pacificador e unificador.
“20 de janeiro de 2025 é o dia da liberação”, proclamou, complementando a ideia de que uma "era de Ouro" estaria recomeçando nos EUA.

"Nós não falharemos. Deste dia em diante, os Estados Unidos da América serão uma nação livre, soberana e independente", ele diz. "O futuro é nosso, e nossa era de ouro apenas começou", concluiu Trump.

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