O instituto Datafolha divulga na próxima semana um novo levantamento sobre as intenções de voto para a prefeitura de São Paulo. A sondagem está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo SP-07978/2024.
Serão ouvidos, por meio de entrevistas presenciais realizadas em fluxos populacionais da capital paulista, 1.204 eleitores entre 10 e 12 de setembro. A divulgação será feita na própria quinta-feira (12).
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Além da pesquisa espontânea e estimulada sobre as intenções de voto, o instituto também vai avaliar a rejeição dos entrevistados aos candidatos e simulações de segundo turno envolvendo disputas entre os três líderes das pesquisas, Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB) e Ricardo Nunes (MDB).
Também serão realizadas perguntas sobre a atual gestão municipal comandada por Nunes, como a avaliação do prefeito e como a pessoa entrevistada enxerga a atuação da administração em seu bairro. São medidos ainda os apoios dados aos candidatos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O Datafolha também incluiu no questionário uma pergunta relativa à suspensão do X, ex-Twitter, no Brasil, perguntando se o eleitor concorda ou discorda da decisão do Supremo Tribunal Federal de proibir a rede social de funcionar no país.
Último Datafolha em SP
A mais recente pesquisa Datafolha em São Paulo divulgada na quinta (5) traz um cenário de empate técnico, considerando a margem de erro de três pontos percentuais. Guilherme Boulos chega a 23%, com Pablo Marçal e Ricardo Nunes aparecendo com 22% cada.
Em seguida, Tabata Amaral (PSB) tem 9%,empatada tecnicamente com José Luiz Datena (PSDB), com 7%. Marina Helena (Novo) chega a 3% e Bebeto Haddad (DC) e Ricardo Senese (UP) têm 1%. Votos em branco e nulos somam 8%, e não souberam responder 4%.
Esta foi a primeira sondagem do instituto após o início do horário eleitoral. No levantamento anterior, Marçal havia subido sete pontos, e agora oscilou positivamente um ponto. Sua rejeição subiu e superou numericamente a de Boulos, 38% a 37%.