Desde que entrou na disputa pela prefeitura da cidade de São Paulo, o candidato do PRTB, o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), tem focado seu discurso nos estratos mais pobres da capital paulista.
Entre suas propostas, Marçal diz que quer transformar as comunidades "em grandes centros de empreendedorismo" e que, para tal, vai estabelecer parcerias, só não diz como.
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Também aposta na chamada "educação financeira", ou seja, sonha em transformar as escolas em grandes centros de mentalidades empreendedoras, onde todos ficarão ricos.
Há ainda o teleférico, proposta que já passou por várias transformações: primeiro, seria para desafogar o trânsito das marginais e "cortar o céu de São Paulo", depois virou uma "bênção para as comunidades".
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No entanto, a realidade costuma falar mais alto, e o Datafolha desta quinta-feira (12) mostra que, ao contrário do que pensa e acredita Pablo Marçal, o eleitorado mais pobre disse não às suas ilusões.
De acordo com o Datafolha, os mais pobres (até 2 salários mínimos) estão com Ricardo Nunes (34%) e Guilherme Boulos (27%). Marçal oscilou cinco pontos para baixo e agora tem apenas 13% da preferência desse eleitorado.
Esses números mostram que, mais do que “ficar rico amanhã”, as pessoas querem asfalto na rua, posto de saúde funcionando, médico no hospital, creche, escola integral, saneamento, um bom transporte público… coisas que simplesmente não aparecem nas falas de Pablo Marçal.
Vender ilusões pode funcionar por um tempo nas redes, mas encontram limites na vida real. Por ora, os mais pobres dizem não às ilusões e soluções simplistas de Marçal.