Candidato da extrema direita à prefeitura de São Paulo, o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) deu uma declaração, no mínimo, preconceituosa e desrespeitosa, nesta quarta-feira (11). Durante entrevista ao canal Te Atualizei, Marçal disse que não está fazendo “marquetagem” na sua campanha.
“Eu não estou fazendo marquetagem, eu estou sendo eu. Eu sou isso. A galera fala: ‘Ah, você está fazendo baixaria’”, afirmou.
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“Você imagina, eu continuo sendo assim, e sou assim no período eleitoral. Eu já fui pobre, sou extremamente rico e agora quero servir. Só que é o seguinte, se a pessoa me chama para a baixaria, pobre gosta de baixaria. Eu nunca vou deixar disso”, destacou Marçal.
O candidato é alvo de ações na Justiça Eleitoral por sua postura agressiva e por divulgar fake news nas redes sociais e nos debates. O caso mais emblemático se refere à acusação, sem qualquer prova, de que Guilherme Boulos (PSOL) é usuário de cocaína.
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O ex-coach declarou, ainda, que “bate” em seus adversários de campanha porque tem sido acusado de ligações com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
“No período eleitoral é uma coisa, você está falando com um cara que está mentindo que você tem alguma coisa a ver com o PCC. E junta quatro partidos contra mim para falar isso. O que eu tenho que fazer? Eu tenho que entrar nesse jogo. Vamos bater em vocês também”, acrescentou.
Marçal já disse que age como “idiota”
No final de agosto, Marçal afirmou, em entrevista ao podcast Flow, que age como “um idiota” na campanha justamente para chamar a atenção nos debates e nas redes sociais, por causa da “mentalidade” da população.
“No processo eleitoral, me perdoe, você tem que ser um idiota. Infelizmente, a nossa mentalidade gosta disso. E, por ser um povo que gosta disso, eu preciso produzir isso. Preciso ter um comportamento que chame a atenção. Não é uma parada que eu me divirto”, disse.
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