Sob o comando do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e execução das operações do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, as polícias Civil e Militar de São Paulo matam, em média, um adolescente a cada nove dias, de acordo com pesquisa do Instituto Sou da Paz.
O levantamento mostrou aumento de 60% do número de mortes de adolescentes provocadas pelas polícias Civil e Militar neste ano em comparação a 2023. Até novembro, foram 69 adolescentes menores de 18 anos assassinados pelo estado.
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Já outro estudo, divulgado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), mostra que as mortes causadas pela Polícia Militar aumentaram 84%, entre janeiro e novembro de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado.
O aumento no número de mortes pela PM paulista é uma marca do governo de Tarcísio. Em 2023, primeiro ano da gestão do governador, a quantidade de mortes provocadas pelos militares cresceu 86% em comparação a 2022, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
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Três casos somente em novembro
Somente em novembro, três casos de mortes provocadas por policiais civis e militares chocaram o país. No começo do mês, um menino de 4 anos, Ryan da Silva, e um adolescente de 17, Gregory Ribeiro, foram mortos durante uma operação em Santos, no litoral de São Paulo. Já nesta quarta-feira (20), o estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, foi assassinado com um tiro a queima-roupa no peito, na capital paulista.
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