O ex-candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) afirmou na noite desta terça-feira (8) que não vai apoiar a reeleição do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), que já havia afirmado não querer o endosso do ex-coach em sua campanha.
Em entrevista coletiva concedida antes de uma palestra, Marçal estimou que parte de seus eleitores vai migrar para a candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno.
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“Mais de 45% dos meus votos são de pessoas que não são de direita. Vocês não sabem ler as urnas. Existem seis regiões que eu conquistei com afinco onde o Lula ganhou disparado em 2022. Não tem nada a ver com direita”, pontuou. "Eu não indo para lado nenhum e liberando meu eleitorado, 45% dos meus votos o Lula com humildade vai tomar de volta."
O ex-candidato do PRTB projetou uma vitória do deputado federal psolista na disputa pela prefeitura de São Paulo.“O Boulos na minha visão, antes de eu entrar na eleição, venceria essa disputa. Agora tenho certeza que ele vence. Ele sabe sinalizar para o povo, e o Ricardo [Nunes] não sabe. O Boulos e o Lula têm a língua do povo, os outros estão só brigando. O [Silas] Malafaia está tão descontrolado que hoje chamou o Bolsonaro de covarde”, apontou Marçal.
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Pedido de retratação
Pablo Marçal afirmou que só apoiaria o emedebista se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), a quem se referiu como "goiabinha", Ricardo Nunes, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e o pastor Silas Malafaia se retratassem das "mentiras" que ele alega terem sido faladas a seu respeito.
“Não vou apoiar Ricardo Nunes. Que fique registrado que ele não terá meu apoio pessoal, pela arrogância deles”, reforçou Marçal na coletiva.
Ele também disse acreditar que o fato de não passar para o segundo turno não teria sido em função do episódio do laudo falso sobre Boulos, mas sim por não ter chegado a "21 ondas" na campanha.
“Nós não fomos para o segundo turno, não foi por causa de laudo, não. A gente não foi para o segundo turno porque o campo de energia que eu precisava chegar, que era 21 ondas, eu não consegui bater. A gente chegou em 18 e não conseguimos entrar em outra onda. E é assim que funciona”, alegou.