O segundo bloco do debate da Globo foi pautado por temas sorteados pelo jornalista Cesar Tralli. O primeiro assunto foi mobilidade, com pergunta de Tabata Amaral (PSB) para Pablo Marçal (PRTB).
Ao fazer sua pergunta, Tabata Amaral ironizou Marçal: "Eu vi ele falando sobre bondinho, teleférico, mas eu não entendi. Então, vale a oportunidade: qual é a sua proposta concreta e real para dar velocidade ao transporte público aqui em São Paulo?"
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Nervoso e gaguejando, Pablo Marçal se enrolou para responder: "Terminar os corredores que foram prometidos no governo do Covas. Fazer os dez bolsões de entrada das dez rodovias da cidade de São Paulo [...] para que os mais de quinhentos mil carros que entram todos os dias na cidade ajudem a não poluir ficando nesses bolsões [...] a solução mais inteligente de mobilidade é um cinturão de empresas [...] empresarização das periferias."
Em seguida, Tabata Amaral rebateu as propostas de Marçal e afirmou que elas levariam mais de 20 anos e que não solucionam os problemas da população.
Na sua tréplica, Marçal, completamente nervoso e travado, voltou a falar sobre os semáforos inteligentes e retomou a tese de que os teleféricos seriam presentes para as periferias, mas não conseguiu explicar como irá fazê-los e gaguejou antes de terminar o seu raciocínio.
Logo em seguida, Datena foi sorteado e o tema era IPTU. O tucano escolheu Guilherme Boulos que, antes de falar sobre o imposto, atropelou Pablo Marçal na questão da mobilidade.
"Eu estava ouvindo o diálogo anterior sobre mobilidade: eu quero assumir um compromisso com você que é da Zona Sul: quem é do Grajaú, eu vou fazer a Ponte Gaúna/Gaivotas. Essa ponte vai desafogar Belmiro Amorim, e você vai ganhar meia hora no seu trajeto todo dia de manhã indo pro trabalho e depois voltando pra casa. Quem é da região do M'Boi Mirim, Capela, Vera Cruz, Horizonte Azul: eu vou duplicar a Estrada de M'Boi Mirim de ponta a ponta. Tinha corredor [de ônibus] prometido na Aricanduva, tinha corredor prometido na Radial e na Celso Garcia. Não fizeram, eu vou tirar do papel e vou fazer", disparou Boulos.