A Operação Ágata Fronteira Norte, comandada pelo Ministério da Defesa e pela Polícia Federal, prendeu um grupo de cinco pessoas acusadas de envolvimento com o garimpo no último sábado (5) em plena Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Os suspeitos são três homens e duas mulheres e as prisões foram feitas pela Polícia do Exército.
De acordo com informe da operação, foram apreendidas com os suspeitos três armas de fogo, 800 kg de cassiterita, 7 gramas de ouro e mercúrio. A cassiterita serve para extrair o estanho, utilizado na produção de celulares, vidros e embalagens. O mercúrio, por sua vez, é utilizado no garimpo de ouro.
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O grupo foi levado para Boa Vista, a capital do estado, onde foi encaminhado para custódia da Polícia Federal enquanto aguarda a conclusão das investigações.
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Deflagrada em 21 de junho, a Operação Ágata Fronteira Norte é primeira desde o decreto que ampliou a atuação da Defesa nas operações de repressão ao garimpo e auxílio ao povo yanomami, que vive o risco de extinção por conta da atividade garimpeira. Desde então já prendeu 11 pessoas suspeitas de integrarem as cadeias do garimpo na região de Xitei, na Terra Indígena Yanomami.
Ao todo, a operação conta com 1381 militares, 11 aeronaves, um navio de patrulha e três lanchas blindadas. Além das Forças Armadas, também se faz presente a participação da Polícia Federal, do Ibama e de outros órgãos competentes.