Presa desde 2002 por matar os pais enquanto dormiam, Suzane von Richtofen foi solta na tarde desta quarta-feira (11) da Penintenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, no interior de São Paulo, onde cumpria a pena.
A 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté (SP) confirmou a razão da soltura de Suzane. Trata-se de uma progressão de pena para o regime aberto, concedida após a interna cumprir requisitos mínimos estabelecidos pela Lei de Execução Penal, que incluem desde apresentar bom comportamento na unidade prisional ao cumprimento de uma parte da pena.
Te podría interesar
Suzane von Richtofen foi condenada a 39 anos e 6 meses de prisão em 2002 pela morte dos seus pais, Mandred e Marísia. Os executores do casal foram os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, que espancaram os pais de Suzane até a morte enquanto dormiam em sua casa no Brooklin, bairro da zona sul de São Paulo. A justiça considerou que apesar de não ter desferido os golpes, Suzane foi a responsável por convencer a dupla a cometer o crime. Daniel e Suzane namoravam na época.
Inclusive essa disputa judicial em torno de quem foi o mandante e idealizador do crime produziu, para além das discussões na Justiça, dois filmes sobre o caso. Em “A menina que matou os pais” é contada a versão dos irmãos Cravinhos e em “O menino que matou meus pais” é contada a versão dada por Suzane.
Suzane esteve presa em regime fechado entre 2002 e 2015, quando pôde progredir para o semiaberto, ou seja, quando tem permissão para saídas temporárias. Sua primeira ‘saidinha’ foi em 2016 durante o feriado de Páscoa.
Agora no regime aberto, ela pode cumprir sua pena fora da prisão. Nesse caso, a Justiça designa um endereço onde a condenada irá morar enquanto cumpre pena. Ela pode sair durante o dia para trabalhar mas deve retornar de noite, para dormir. Nos dias em que tiver folga, não pode deixar o local até que a pena esteja cumprida.
Além de cumprir os horários combinados de folgas e idas e voltas do trabalho, Suzane não poderá deixar a cidade onde reside sem uma autorização da Justiça e deverá comparecer em juízo, sempre que solicitado, para justificar suas atividades.
*Com informações do G1.