Após muita confusão, decisões contraditórias da justiça e notificações do Ibama, o tiktoker Agenor Tupinambá pode finalmente reencontrar a capivara Filó e levá-la para a casa.
Desde a noite desta quinta-feira (27), quando o Ibama, após uma denúncia de maus tratos, confiscou a capivara Filó e a levou para um cativeiro da instituição.
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Posteriormente, o nome da ativista da causa animal Luisa Mell também foi envolvido na trama: internautas a acusaram de ter sido responsável pela denúncia ao Ibama, o que ela nega veementemente.
Ao longo deste sábado, acompanhado da deputada Jorna Darc (União Brasil-AM), o tiktoker tentou obter autorização para visitar a capivara Filó, o que só aconteceu no final do dia.
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Em sua decisão, o juiz federal Márcio André Lopes Cavalcante, Agenor pode levar a capivara para o seu habitat natural, desde que seja por meio seguro, o que foi comprovado pelo jovem.
Além disso, o magistrado determinou que Agenor informe em juízo periodicamente as condições de saúde do animal. Também definiu que os órgãos ambientais deverão ter acesso livre ao animal para fiscalização.
Confira abaixo o momento em que Agenor reencontra a capivara Filó e a leva para casa:
Entenda a história da capivara Filó, o influencer Agenor e a ativista Luisa Mell
Uma história com três personagens tomou conta das redes sociais neste sábado: o influencer Agenor e sua capivara Filó, e a ativista da causa animal Luisa Mell.
Tudo começa com a história do tiktoker Agenor Tupinambá, que usava o seu perfil no TikTok para mostrar a rotina de uma capivara, que ele deu o nome de Filó.
Com a popularização da história, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) recebeu denúncia por suspeita de abuso, maus-tratos e exploração animal. Além disso, ele foi multado em R$ 17 mil. Posteriormente, o animal foi confiscado.
E é aqui que entra a ativista da causa animal Luisa Mell, pois, ela passou a ser acusada por internautas por ter sido a responsável pela denúncia ao Ibama, o que ela nega veementemente.
"Eu vim aqui dizer a verdade, porque estou sendo massacrada por uma coisa que eu não fiz. As coisas não aconteceram dessa maneira. Mas acho que não vai adiantar muito, porque as pessoas já estão querendo me crucificar de qualquer jeito. Há pessoas se aproveitando desta história para me dar uma facada nas costas", disse Luisa Mell.
Em seguida, Luisa Mell afirmou que tomou conhecimento do caso pela imprensa e que fez contato com Agenor para saber se podia ajudar de alguma forma.
"Agora inventaram que eu denunciei. Olha que confusão. E todo mundo dizendo isso como se fosse uma verdade. Não é verdade. Tentei ajudar o Agenor de alguma forma. Mas o Ibama estava irredutível", revelou a ativista.
A história da capivara Filó foi longe e o Agenor recebeu o apoio da deputada estadual Joana Darc (União Brasil-AM), que publicou um vídeo em suas redes para afirmar que o Ibama não estava permitindo fazer uma visita a capivara. O que depois aconteceu.
De toda maneira, agora a capivara Filó vai ficar sob os cuidados do Ibama e para pagar a multa, Agenor abriu uma vaquinha online e já conseguiu obter o valor necessário.
Após ampla repercussão do caso, a Justiça determinou na tarde deste sábado (29) que Agenor possa visitar a capivara Filó.
Nas redes, o assunto dividiu opiniões. Confira algumas reações abaixo: