Um agente da Polícia Federal (PF), identificado como Eduardo Tavares Mendes Júnior, resolveu dar uma carteirada e acabou preso. Ele simplesmente se dirigiu a um estabelecimento no Distrito Federal (DF), comeu porções de picanha, bebeu 16 chopes e quando chegou a conta se recusou a pagar. O total: R$ 178,42.
O policial afirmou, sem a menor cerimônia, que não iria pagar a conta por “ser da PF”. Diante disso, a Polícia Militar (PM) foi acionada.
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Visivelmente embriagado, o agente ainda ameaçou e humilhou os funcionários do bar. Resultado: acabou detido por fraude, ameaça, desacato, desobediência, recusa de fornecimento de dados e coação no curso do processo.
O caso ocorreu na choperia Fausto & Manoel. O PF chegou com um amigo e ambos consumiram bebidas juntos, o que resultou em uma conta de R$ 156,64, paga integralmente.
Depois que o amigo foi embora, ele abriu nova conta e negou ter consumido mais bebidas sozinho quando foi informado a respeito do valor.
O agente foi encaminhado à 5ª Delegacia de Polícia. No local, continuou agressivo e se recusou a passar sua identificação a um policial civil, precisando ser algemado e revistado pela equipe. Ele ainda fez ameaças, dizendo que seu "pai é procurador-geral de Justiça e haveria retaliação”.
Quem é o PF
Eduardo Tavares Mendes Júnior é lotado na Superintendência da PF em Alagoas. Entretanto, estava no DF para fazer um curso. Em 2022, o agente foi eleito para assumir a presidência da Associação dos Servidores da Polícia Federal em Alagoas (ANSEF/AL) para o triênio 2022-2025.
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