A empresária Carolina Scheffer, uma das fundadoras do Grupo Scheffer, do agronegócio de Mato Grosso, se "fantasiou" de "nega maluca" para ir a uma festa de aniversário que aconteceu na sede do Grupo Bom Futuro, em Cuiabá (MT), no último sábado (20).
A técnica utilizada por Carolina Scheffer é chamada de blackface e é considerada uma prática racista, pois, tem por objetivo ridiculizar a mulher negra.
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Carolina Scheffer é casada com o empresário do agronegócio Elizeu Zulmar Maggi Scheffer, que é primo do ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e irmão de Eraí Maggi Scheffer, presidente do Grupo Bom Futuro, considerado um dos maiores do mundo no setor do agronegócio.
A assessoria de imprensa dos grupos Scheffer e Bom Futuro declararam que não vão se posicionar sobre o caso e que a festa era um evento privado.
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O modelo escolhido pela empresária, que é branca, consistia, além do blackface, uma peruca de cabelo crespo, luvas e meias pretas, batom vermelho e um vestido de bolinhas.
Além disso, a prática do blackface também é classificada como “racismo recreativo” que, historicamente tem por objetivo rebaixar as pessoas negras e há registros de tal prática desde o século XIX.
Negócio bilionário
Carolina Scheffer é natural de Marau (RS) e se mudou para Rondonópolis em 1982 e, junto com o seu marido, desenvolveu as primeiras lavouras de Mato Grosso.
Atualmente, eles são diretores do Grupo Scheffer. De acordo com levantamento da Forbes, em 2020, o grupo teve receita de R$ 1,55 bilhão.
Com informações do UOL.