A realização de um júri popular foi suspensa, na quarta-feira (14), por um motivo bizarro. A juíza Bruna Fernanda Oliveira e o promotor Márcio Antônio Alves Oliveira protagonizaram um bate-boca acalorado por causa da posição da cadeira do representante do Ministério Público (MP).
O caso, que viralizou nas redes sociais, foi registrado no município de Cantanhede, no interior do Maranhão. O impasse aconteceu no início do julgamento de Loriano Ribeiro da Fonseca, acusado de homicídio, na Câmara de Vereadores do município.
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O problema de assento teve início no momento em que a juíza afirmou que o promotor não poderia sentar ao seu lado direito, local reservado à sua secretária.
“Quem está ao meu lado é a minha secretária. E aqui quem manda sou eu”, disse Bruna. Porém, o promotor rebateu, ao mencionar a legislação e, segundo ele, uma decisão do STF: “O promotor de Justiça deve ficar à direita do juiz. Não fui eu que inventei a lei”.
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O clima esquentou quando a magistrada ironizou: “Você quer sentar no meu colo?”. Em resposta, Márcio pediu: “Fale baixo” e “tenha educação”. A briga terminou com a juíza abandonando a sessão, classificando a situação como “palhaçada”.
O réu, acusado de cometer assassinato em 2017, em Matões do Norte, também no Maranhão, voltou à prisão. Um novo julgamento será marcado.
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