EDUCAÇÃO

CAPES anuncia novas bolsas de pós-graduação e número aumenta para 96 mil

O orçamento para o financiamento de bolsas de pesquisa foi aumentado em R$ 100 milhões em 2025, afirma a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Fachada do Ministério da Educação.Créditos: Senado Federal
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Entre março de 2025 e fevereiro de 2026, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), vai ampliar a concessão de bolsas de pós-graduação no Brasil, e o número total de bolsas de ensino e pesquisa oferecidas deve ultrapassar 96 mil.

De acordo com o MEC, serão oferecidas 887 novas bolsas de estudo para programas de pós-graduação. Destas, 594 serão distribuídas diretamente por programas institucionais, ou seja, destinadas a programas de mestrado e doutorado dentro das universidades, conforme critérios de utilização e desempenho, área estratégica e outros; e as outras 294 bolsas ficarão sob responsabilidade das pró-reitorias de pós-graduação, que poderão redistribuir as bolsas conforme suas prioridades internas (como áreas carentes, expansão de novos cursos, ou apoio a alunos em vulnerabilidade).

"É importante destacar que, além das concessões, também são concedidas bolsas de mestrado e doutorado por meio de ações estratégicas desenvolvidas pela Diretoria de Programas e Bolsas (DPB) da CAPES", diz a instituição.

O orçamento para o financiamento de bolsas de pesquisa foi aumentado em R$ 100 milhões em 2025 (passou de R$ 2,5 milhões para R$ 2,6 milhões), afirma o MEC; e, quando somado ao orçamento destinado a programas estratégicos do Ministério, deve alcançar o marco de R$ 2,9 bilhões este ano.

Um dos critérios considerados para o aumento dos benefícios foi a taxa de utilização das bolsas, acessado a partir de um levantamento, feito pelo CAPES, que levou em conta o emprego de bolsas de pós-graduação em instituições brasileiras.

Aqueles cursos que não utilizaram pelo menos 90% das bolsas concedidas em 2024, de acordo com o mês de maior utilização, "tiveram parte de suas bolsas remanejadas para outros cursos que tinham benefícios a receber, de acordo com o cálculo do modelo", informa.

A meta é, agora, "ajustar a taxa de [utilização das bolsas para] todos os cursos a um patamar próximo de 90%".

 

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