PODER DE COMPRA

‘Onças brasileiras’: estes são os seis estados do Brasil com maior poder de compra

Levantamento da Futura Inteligência identifica os estados brasileiros com dispêndio maior do que a média nacional

Curitiba.Créditos: Marcos Eduardo via Pixabay
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De acordo com um levantamento da Futura Inteligência, divulgado em março deste ano, fatores demográficos e socioeconômicos contribuem com a predominância de seis estados brasileiros nos gastos mensais com compras, em frequência e valores que ultrapassam a média nacional.

Descritos como as "onças brasileiras", os seis estados com maior potencial de dispêndio têm um "perfil econômico diferenciado", marcado pelo maior poder aquisitivo e por "padrões de consumo distintos", diz o levantamento. 

38,8% dos entrevistados desses estados, de um total de 9.800 pessoas em todo o Brasil, dizem fazer compras entre uma e duas vezes por semana, em comparação a uma ida mensal estabelecida como média para o resto do país.

São eles: Espírito Santo, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. 

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Os valores médios de gasto mensal com compras em supermercados, por exemplo, são até 12% maiores para esses estados: enquanto a média nacional fica em R$ 894,10, os seis estados proeminentes têm média de R$ 999,80.

"Quando observamos os resultados relacionados ao gasto médio e à frequência de ida ao supermercado, identificamos as principais diferenças entre as regiões analisadas", diz a pesquisa da Futura.

No eixo MG/RJ/SP, por exemplo, notam-se "comportamentos bastante semelhantes", com frequências de compra e valores gastos em supermercado bastante páreos entre os estados. 

Gastos médios e frequência de ida a supermercados entre regiões brasileiras. Fonte: divulgação/Futura Inteligência

"Já nos estados que compõem as Onças [o grupo dos seis estados citados], o cenário se mostra significativamente distinto. Nessa região, o gasto médio mensal com supermercado é mais elevado, e a frequência de ida é consideravelmente maior", com hábitos de consumo influenciados sobretudo por "fatores como renda, disponibilidade de estabelecimentos ou preferências culturais em relação à compra de alimentos".

As diferenças são enxergadas, também, em outros aspectos, como a posse de veículos próprios de transporte.

Entre as 'onças', 55,8% de respondentes afirmam ter pelo menos um carro; já na média nacional, a estatística varia entre 38,6% e 38,7%, inclusive para o eixo MG/RJ/SP. 

Também são maiores entre as 'Onças' os gastos com transporte alternativo, como aplicativos de locomoção. 

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