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Álvaro Damião: quem é o sucessor de Fuad Noman como prefeito de BH

Saiba quem deve assumir a prefeitura da capital mineira após o falecimento de Fuad Noman nesta quarta-feira (26)

Álvaro Damião.Créditos: PBH
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Com o falecimento do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Norman (PSD), nesta quarta-feira (26), o cargo deve ser assumido pelo vice-prefeito, Álvaro Damião (União Brasil), de 54 anos.

Damião já foi vereador de Belo Horizonte entre 2016 e 2020, em dois mandatos, o primeiro deles pelo PSB e o segundo pelo DEM, partido que se uniu ao PSL em 2022 e que hoje forma o União Brasil. 

Para 2024, a intenção dele, que atuou como radialista da famosa rádio mineira Itatiaia durante 30 anos, era disputar a reeleição no pleito da câmara municipal, mas foi convencido a se unir à chapa de Noman para articular as relações do prefeito com a câmara. 

Ele já exercia o cargo de prefeito interino de Belo Horizonte desde o dia 3 de janeiro, quando Noman precisou se afastar, por razões de licença médica, para ser internado no hospital em que realizava seu tratamento, o Mater Dei. 

Nesta quarta-feira, Damião se pronunciou a respeito do falecimento de Noman nas redes sociais e disse ter com ele um "relacionamento profissional" e "humano, fraterno e carinhoso no trato cotidiano".

"Ele me tratava como um filho", disse Damião, "sempre me orientando, aconselhando e puxando a orelha quando havia necessidade". 

"A política pode ser feita com ternura. Fuad era firme sem ser intolerante. Era propositivo, sem jamais ser impositivo. E sabia muito bem o que queria, sendo um homem do diálogo, da convergência e da união.

Além de radialista da Rádio Itatiaia, Damião também já foi repórter e apresentador da TV Alterosa, uma afiliada do SBT no estado de Minas Gerais, na cobertura de eventos esportivos.

Ele foi responsável pela criação da organização sem fins lucrativos "Instituto Bacana Demais", com atuação no bairro belorizontino de Concórdia, que oferece serviços de esporte, educação e cultura na região metropolitana e afirma já ter atendido mais de 20 mil pessoas.

Em entrevista ao g1, em outubro de 2024, ele disse ter se tornado uma figura política por ter sido, na sua função de comunicador, uma referência para a "resolução de problemas" das pessoas, um ofício que o agradava. 

Após ter assumido o cargo como vice-prefeito de Fuad Noman, no entanto, ele se afastou das atividades de comunicador e cortou vínculos profissionais com veículos de imprensa.

 

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