ANIMAL

Maior mamífero da América do Sul, que se pensava extinto, reaparece após 100 anos no RJ

Foram feitos 108 registros em que é possível ver os animais caminhando pela área florestal da Mata Atlântica; último registro havia sido feito em 1914 e acreditava-se que a espécie havia sido extinta na região

Parque Estadual do Cunhambebe.Créditos: Wikimedia Commons
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Imagens de câmeras do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) do Rio de Janeiro, instaladas em parceria com a Vale em uma unidade de conservação na Costa Verde, região litorânea do estado que concentra uma rica biodiversidade, captaram um fenômeno histórico: o reaparecimento do maior mamífero da América do Sul, que se acreditava extinto da região fluminense, após 100 anos sem registros de vida livre na área.

De acordo com a Agência Brasil, foram feitos 108 registros de imagens e vídeos em que é possível ver três antas (Tapirus terrestris), além de uma fêmea e um filhote, caminhando pela área florestal da Mata Atlântica, após décadas sem quaisquer registros.

Entrada do Parque Estadual do Cunhambebe, Rio de Janeiro. Créditos: divulgação

O último registro de antas na região é de 1914, e havia sido capturado no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, prossegue a Agência. Acredita-se que o desaparecimento da espécie, presente na lista de Espécies Ameaçadas, tenha se devido à rápida urbanização e à atividade de caça praticada na região.

As antas registradas esta semana apareceram no Parque Estadual Cunhambebe, uma área de proteção ambiental de 38 mil hectares criada em junho de 2008, que abrange partes de Angra dos Reis, Rio Claro, Itaguaí e Mangaratiba. 

Os registros das antas foram compartilhados na conta oficial do Parque no Instagram. Assista aqui

 

 

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